Começar por dizer que o tema da Tuna a património imaterial da Humanidade, por cá, é tudo menos novo, por amplamente debatido no fórum do PortugalTunas e desde 2002, além de ter sido objectivamente tratado no ano de 2019 - e pelo menos - neste blogue em http://asminhasaventurasnatunolandia.blogspot.com/2019/09/a-aventura-do-patrimonio-imaterial.html e em consequência, precisamente, de um processo de intenção que, obviamente, falhou.
Talvez por essa razão o mesmo tema seja visto por aqui com frieza, calculismo mas acima de tudo, com objectivismo concreto - ao contrário de uma postura fantasiosa, irracional e até folcloricamente ingénua na abordagem desta temática.
O cavalgar panfletário de "um anúncio de um anúncio de um processo de intenções", inconsequente por ridículo e ineficaz por inócuo - onde está o projecto de facto? - já indicia, tal como aconteceu no passado, qual o fim óbvio.
Para que fique claro, distinguindo o que há a distinguir:
Quanto à questão substantiva - Tuna a património imaterial da Humanidade - afirmar que, como sempre, sou a b s o l u t a m e n t e favorável a tal se feito como deve ser, e desde sempre o afirmei nos locais próprios. Não é posição de hoje, é de sempre.
Mas a questão em causa é outra: A sua real e efectiva e x e q u i b i l i d a d e.
Outros no passado tentaram e da mera tentativa não passaram. Alguns desses, até, com reais capacidades técnicas para o poderem alavancar - é um processo tecnicamente complexo, moroso, que exige competência sobre o tema - uma simples pesquisa online o atesta - e empenho desmesurado. Analisar as razões desses não logros seria neste momento mais importante do que anunciar anúncios de intenções.
O ditado popular "quem te manda ti, sapateiro, tocar rabecão" cabe aqui como uma luva: A ideia de que é inútil a alguém conhecedor de uma arte ser igualmente bom noutra que desconhece totalmente, é até de fácil compreensão pelo mais néscio dos néscios.
Reforço o que sempre disse - e que estes tempos panfletários que tentam reduzir o conhecimento de facto a likes facebookianos mais uma vez atestam:
É materialmente impossível - as razões estão aqui plasmadas, evitando repetir-me. Se futuramente não tiver razão ficarei extremamente agradado com tal. Se.
Além do mais, há um Conversatório da Academia de História da Tuna onde se debate superiormente o tema, explicando tudo sobre o mesmo.
Fico, como sempre fiquei, aliás, à espera de factos, ou seja, de um Projecto real, palpável, concreto. Até agora, zero.
Até lá, dizer que eu também quero um Ferrari. Mas não será por ter tal desejo que o mesmo se realizará, mesmo que o anuncie ad nauseam urbi &orbi num qualquer outdoor electrónico.
Além do mais, a discrição é inimiga do mal fazer - e constatando-se incontinência, percebe-se como irá terminar. Novamente. A premissa de que o segredo é a alma do negócio ainda é válida. Vê-se mais preocupação com o anúncio do que com o objecto do anúncio...
E se este tema fosse de fácil trato não estaríamos, hoje, seguramente, a falar no mesmo - por já concretizado.
Prefiro o facto primeiro e a festa depois - e não o useiro e vezeiro oposto.
O Tempo dará, pois, razão a quem de direito. Até lá....
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Empezar diciendo que el tema de la Tuna a patrimonio inmaterial de la Humanidad, por aquí, es cualquier cosa menos nuevo, pues ampliamente discutido en el foro de PortugalTunas y desde el año 2002, además de haber sido tratado objetivamente en el año 2019 -y al menos- en este blog en http://asminhasaventurasnatunolandia.blogspot.com/2019/09/a-aventura-do-patrimonio-imaterial.html y como resultado, precisamente, de un proceso de intención que obviamente fracasó.
Tal vez por eso el mismo tema se ve por aquí con frialdad, con cálculo pero sobre todo con un objetivismo concreto - en contraposición a una postura fantasiosa, irracional e incluso folclóricamente ingenua al abordar este tema.
La cabalgata panfletaria de "un anuncio de un proceso de intenciones", intrascendente por ridícula e ineficaz por inocua, ¿dónde está el proyecto en realidad? - ya indica, como lo ha hecho en el pasado, cuál es el fin obvio.
Para ser claros, distinguiendo lo que hay que distinguir:
En cuanto a la cuestión de fondo - Tuna a património imaterial da Humanidade - decir que, como siempre, estoy a b s o l u t a m e n t e a favor de esto si se hace como debe ser, y siempre lo he dicho en los lugares adecuados. Esta no es una posición de hoy, sino que se ha mantenido siempre.
Pero la cuestión que está en juego es otra: su eficacia real y efectiva.
En el pasado, otros lo han intentado y han fracasado. Algunos de ellos incluso tenían la capacidad técnica real para aprovecharla: es un proceso técnicamente complejo y largo, que requiere conocimientos sobre el tema -una simple búsqueda en Internet lo demuestra- y un compromiso desproporcionado. Analizar las razones de estos fracasos sería ahora más importante que anunciar las intenciones.
El refrán popular "quién te dice, zapatero, que toques el rabecão" encaja aquí como un guante: la idea de que es inútil que alguien que sabe un arte sea igual de bueno en otro que no conoce en absoluto es fácil de entender por el más necio de los necios.
Refuerzo lo que siempre he dicho -y que estos tiempos panfletarios que intentan reducir el conocimiento real a los likes de Facebook vuelven a atestiguar-:
Es materialmente imposible - las razones están aquí, evitando repetirme. Si en el futuro no tengo razón, me alegraré mucho. Si.
Además, existe un Conversatorio de la Academia de Historia de la Tuna - AHT - en el que se aborda el tema al más alto nivel, explicando todo lo relacionado con él.
Estoy, como siempre, a la espera de hechos, es decir, de un Proyecto real, tangible y concreto. Hasta ahora, cero.
Hasta entonces, decir que yo también quiero un Ferrari. Pero no será porque tenga tal deseo que se haga realidad, aunque lo anuncie hasta la saciedad urbi &orbi en alguna valla electrónica.
Además, la discreción es enemiga de la maldad, y si se descubre la incontinencia, ya se sabe cómo acabará. Otra vez. La premisa de que el secreto es el alma de los negocios sigue siendo válida. Se ve más preocupación por el anuncio que por el objeto del mismo...
Y si este tema fuera fácil de tratar, seguro que hoy no estaríamos hablando de él, porque ya se ha hecho.
Prefiero el hecho primero y la fiesta después, y no lo contrario de siempre.
El tiempo será el adecuado. Hasta entonces....
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https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade/patrimonio-cultural-imaterial
https://ich.unesco.org/doc/src/00009-PT-Portugal-PDF.pdf
https://www.buenosaires.iiep.unesco.org/index.php/pt/portal/unesco
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