Já adicionei aqui ao lado os respectivos link´s para que possam dar uma vista de olhos. Tratam-se provavelmente dos dois "santuários" mais antigos e referentes à vida Tunante em Espanha, o Restaurante Botín em Madrid e a Casa de la Troya em Santiago de Compostela, aqui em "cima" na Galiza.
São seguramente parte intrínseca da história Tunante, quer pelo ponto de vista tradicional, quer pelo ponto de vista da imagem geral que a Tuna dispunha no seio da sociedade espanhola de outros tempos. O Restaurante Botín é curiosamente o mais antigo restaurante do mundo segundo o Guiness Book of Record´s e foi - ainda o é - "albergue de luxo" para Tunos da capital espanhola, podendo serem vistas no site linkado aqui fotos com variadíssimas individualidades famosas de todo o mundo junto de Tunos, como por exemplo, a família Real Espanhola, Danny de Vito ou Catherina Zeta Jones, entre tantos outros.
A Casa de la Troya mostra-nos a Santiago de outros tempos, onde era esta casa uma hospedaria que dava albergue a estudantes e, desde logo, Tunos, podendo ver-se neste - hoje - museu variadíssimas peças referentes à Tuna em geral, bem como possuí uma sala - foto acima - onde muitas tunas espanholas e outras oferecem a este museu Becas, símbolos e outros objectos das mesmas - havendo peças de Tunas portuguesas igualmente. É nesta sala que todas as Tunas de Santiago expõem os prémios que obtiveram nos certames onde estiveram presentes, podendo-se ver o 1º prémio no FITU do Porto obtido em idos pela Tuna de Medicina de Santiago, por exemplo.
Em suma, sem me alongar porque os link´s estão aqui ao lado, são dois "santuários" imperdiveís e essenciais para quem quer conhecer a Tuna de facto.
Fica uma questão final e em jeito de desafio: Para quando algo parecido em Portugal???
Comentários
Ainda ontem estive por lá, aproveitando as férias para dar um salto a Santiago com a família.
Local de romagem, também das tunas, nãu pude deixar de sentir alguma "inveja" de nuestros hermanos na forma como cultivam o apego à sua história e tradição.
Nós por cá, muito temos a aprender na forma de cultivar e defender a nossa comunidade tunante e o legado que dela se extrai.
Não temos nenhum lugar que possamos, inequivocamente, apontar como "cheirando a Tuna", entreteidos que estamos, ainda, a pensar nos nossos umbigos e a ver se é maior e mais bonito que o do vizinho (com mais ou menos piercing ou tatuagem).
Aproveitei estes dias, também, para ir até Salamanca, mais um local tunante por excelência.
Mais uma vez, não vi tunas por lá, mas era como se as sentisse, como se cada parede ou calle não esquecesse de me recordar que estava num local sacro-tunante.
Ele há coisas........