A Aventura do Desconfinamento II







 Bom, parece que é desta...


A retoma está aí, por meses, diria, a caminho de uma normalidade que, seguramente, terá as suas novidades face ao que conheciamos anteriormente. É normal que assim venha a ser, o mundo mudou com esta pandemia e, provavelmente, alguns paradigmas mais dogmáticos irão desaparecer e dar lugar, quiçá, a outros. Veremos.


Com uma pandemia em pleno no mesmíssimo ano de comemoração de 3 décadas dedicadas a este negro magistério - esta ainda resiste ao covid... - é óbvio que os planos traçados para essa efeméride foram todos alterados, como foi bom de ver.


Por outro lado, essa alteração trouxe inesperadas novidades, frescas por novas conexões, novos caminhos, resultado de novos tempos como são estes que vivemos. Naturalmente.


Da conjugação do pré com o durante covisdesco resultaram dinâmicas novas, certamente. Mas também retomas, agora, no mesmíssimo ponto em que o deixamos, como se de um tempo congelado se tratasse. E de facto, em alguns casos, assim foi. O pós covid está aí a bater à porta.


E é este o momento da verdade tuneril dos loucos anos 20 do Século XXI. Agora sim, vamos começar a ver (ou será recomeçar?) quem é quem, quem efectivamente está e quem não está.


Percebeu-se neste hiato temporal quem sempre esteve no fenómeno - e isso está até online, trabalho precioso que será legado futuro de um tempo estranho onde fomos obrigados a não tocar, a não conviver, a reinventar.



No fundo, para mim, acaba por ser este hiato temporal covidiano uma ponte que apenas me liga a duas margens certas, seguras, constantes e intemporais. Uma espécie de continuidade pela originalidade de um tempo estranho que me (nos) obrigou a reinventar mas sempre com os olhos na normalidade. Entretanto o online continua -  há aí projectos novos a rebentar - mas com coisas novas, frescas, sempre na perspectiva de complementaridade do presencial.


É bom. Estive na Reitoria da UP recentemente na louvável iniciativa do OUP e da TUP e já deu para "cheirar" de perto o regresso ao passdo. Ainda não foi aquela coisa mas está quase. Sente-se a ansiedade mesclada com algum receio. Mas também se sente quem está nisto por gosto, com pureza, com vontade de ser o que sempre foi.


É, portanto, o momento fulcral, este que começa agora.


Por falar nisso, é com imenso gosto que retomo a actividade de facto já em Setembro próximo, onde irei regressar a uma cidade que tanto me diz por vários motivos, com a minha Tuna - e em breve quem de direito o anunciará.


Está quase o comeback. Haja cautela entretanto que a coisa rola....


Sei de alguns certames que já estão na calha para este ano, ainda. Óptimo!


E entretanto cá estou de volta aos palcos, onde a Tuna que existe de facto deve estar......:)






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