A Aventura da Coerência




Escrevi aqui, a 28 de Setembro de 2008, em vésperas do lançamento do "Qvid Tvnae".



16 anos passaram . Bate rigorosamente certo. Com o dito então, com o dito antes da pandemia, em plena pandemia e após a pandemia.


Bate rigorosamente certo, seja quando seja. E isto, meus caros, é coerência.




Eís.



"
5 anos, mais coisa menos coisa. Dava para tirar uma licenciatura, daquelas a sério, sem bolonhices. Um percurso comprido mas efectivamente, quero julgar, cumprido.



Contudo, e em vésperas do seu lançamento, há alguns considerandos que gostaria de tecer:


O 1º de todos: Que não se julgue, querendo decorar parágrafo a parágrafo, virgulas e pontos finais incluídos, que tal fará do excelso leitor um Iluminatti em Tunas, que fique bem claro. De todo. Se não o faz e no que toca aos autores da mesma obra, muito menos o fará nos destinatários da mesma. Este percurso comprido teve vários momentos que, grosso modo, corresponderam ao tamanho da empreitada que se tomou em mãos, com tudo o que tal significou. Muitos avanços, alguns recuos, dúvidas muitas, esclarecimentos vários, pesquisas feitas até nos sítios mais insuspeitos e por aí fora. Momentos de ânimo, de algum desânimo, de êxtase, de calmaria, todos eles corresponderam a um pano de fundo que, basicamente, nos indicou o final deste caminho percorrido. E esse final diz-nos, hoje, várias coisas importantes.



Uma dessas importantes conclusões - para lá da supracitada - é que inverdades - mesmo mentiras - com 25 anos irão cair face a verdades de mais de 100 anos. É também esta obra uma assumidela dos autores, que também eles se enganaram a seu tempo dizendo coisas que, hoje, se provam não serem assim, antes assado. Ora, mais não poderemos pedir, ou mesmo exigir, que tomando-se a seriedade da presente obra como dado adquirido, os putativos leitores da mesma terão, forçosamente, de assumir da mesma forma o seu conteúdo, até prova em oposto. Repito, até prova em oposto. Prova essa que carece de pesquisa continuada, tal qual a que os autores fizeram para chegarem até aqui. De nada adianta, pois, fulanizar algo bem maior que qualquer douta cabeça; o trabalho é sério, cientificamente elevado e até prova em oposto, tomado como tal.


Não é a "Biblia" tuneril nacional, de todo. Aliás, eu pessoalmente abomino tal comparação ou pretensa elevação a um patamar de "imaculada verdade"; Antes, prefiro que se continue a questionar e investigar o fenómeno e, se para tal, for posto em causa o trabalho contido neste livro, óptimo, desde que tal seja feito de forma elevada, cientifica, provada e comprovada, tal qual feito pelos autores da presente obra. Se alguém der continuidade a esta empreitada, futuramente, então a presente obra teve desde logo um mérito: Ter dado pioneiramente o pontapé de saída para elevar a tuna a patamar de respeitabilidade ímpar até hoje. Perdoem-me tal soar algo petulante, mas a falsa modéstia nestas coisas pode ser considerada uma forma de arrogância.


Finalmente e quanto a esta obra, o mais importante e quanto a mim: Saber ler a mesma; é que não basta devorar o livro e ponto final. Sabemos, por conhecermos o meio onde nos inserimos, que a suprema tentação em isolar frases para proveito próprio é enorme; esta obra não se compadece com tal, vamos assumir tal desde já. É de leitura algo densa aqui e ali e que por tal não permite, mormente a facilidade de comunicação que se imprimiu à mesma, isolar "a metro" afirmações. Tudo tem um contexto, uma história, uma causa e sequência, não surge X do nada. Mais do que ler o livro será importante, antes, saber ler
 este livro. Caso oposto, é tempo mal empregue por parte do leitor. Da parte que me toca, dever cumprido.



https://asminhasaventurasnatunolandia.blogspot.com/2011/09/aventura-da-missao-cuomprida.html


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