A Aventura da Inovação

Inovar: Tornar novo, mudar ou alterar as coisas introduzindo-lhes novidades.

Conceito algo distinto de inventar que será urdir, imaginar, tramar ou criar no pensamento, isto numa perspectiva mais saudável do termo. Outro sinónimo de inventar é ser o primeiro a ter a ideia de (e em Tunas, meus caros leitores, já está tudo inventado...).

Inovar em Tunas é, portanto, algo completamente distinto de inventar. Inovar é sempre algo positivo pois pressupõe-se, como acima vimos, uma atitude de continuação, o tal tornar novo. Tornar é dar a algo que já existe outra composição, outra roupagem, outra imagem, outro som.

Inovar em Tunas desde que seja de facto e não invenção travestida de "inovação" é sempre bom, positivo, razoável, desejável até para a prossecução de uma cultura como a Tunante. E hoje em dia confunde-se estes dois conceitos com bastante frequência, misturando-se pelo meio a questão da qualidade musical, um terceirto item que mais ruído de fundo provoca no que se refere ao claro discernir entre inovar e inventar.

Sou plenamente a favor da inovação em Tunas porque a mesma pressupõe respeito pelos traços histórico/culturais e assim, evoluí a mesma. Sou absolutamente contra a invenção em Tunas, pior quando a mesma aparece travestida de Tuna e não o é. Inventar é bom mas noutros contextos que não os restritos a uma Tradição como a Tunante.

Saiba-se inovar com rigor, exigência até. Saiba-se não inventar, principalmente "tradições" de 3 quartos de mês que não existem ou inventar "explicações" que "sustentam" atentados à Tuna.

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