A Aventura da Mediocridade disfarçada de "academismo"

Por força de uma nova etapa na minha vida Tunante - uma legitima e consciente opção que a seu tempo tomei e da qual não me arrependo nem por um segundo, antes é reforçada a cada instante - confesso que concluí e tenho vindo a concluír uma série de factos derivados da postura que alguns medíocres insistem - como se ninguém soubesse quem são! - em reinterar de forma primária, absolutamente imoral e até atentatória contra o que de melhor as Tunas têm.

Concluí e concluo, desde logo, que há por aí muita gente que procura na competência dos outros explicações para a sua própria incompetência a vários titulos; gente que não sabe - porque nunca quis saber - o que é a Tuna enquanto organização interna e que, à sua primeira (??!!) falha organizativa, aponta o dedo sempre aos outros, outros esses que regra geral, são os competentes, os que fazem bem, mais e melhor, não por mais motivo nenhum excepto porque são Homens e não "catraios". Ainda há bodes expiatórios nas Tunas que são regra geral...outras tunas.

Concluí há muito tempo que a mediocridade não escolhe lugares para se instalar e nada tem a ver com nomes pomposos; a mediocridade está na cabeça das pessoas e não nos ilustres simbolos respeitáveis de instituições que até, outrora, foram tudo menos medíocres. Concluí a seu tempo - e hoje de forma reforçada - que também no nosso mundo tunante, os medíocres fazem a cultura e a apologia da mediocridade, acusando os outros - os competentes, claro está - de serem eles os falsos, mentirosos e traidores, não percebendo os medíocres que esse tipo de "insultos" apenas mais não são que perfeitos elogios que são endereçados a quem é competente, cumpridor, responsável, Tuno.

Concluí nesta nova etapa que a mediocridade humana anda de braço dado com a mediocridade musical, organizativa, de postura, de educação até. Se aqueles que são esforçados pelo menos não são medíocres na postura (querer aprender é sempre salutar), já os medíocres na atitude geral são, regra geral, os medíocres musicalmente e organizativamente falando. Mais, quando essa mediocridade assenta não numa mudança de atitude porque mais que na hora de se perceber interiormente que "assim não dá" mas sim quando assenta numa mediocridade que vive à "sombra da bananeira" do passado glorioso que de todo são responsáveis, por em nada terem contribuído para a mesma.

Concluí que ainda há quem viva no passado e do passado - nada de novo para os mais atentos - e que nada fazem no presente para honrar esse passado, antes sim, destroem-no a cada vez que abrem a boca. Tudo isto claro está, à luz do "Academismo" que certamente não lhe foi esse o ensinado, antes um "Academismo" que se traduz por portas partidas, má educação, má postura, má fé e profunda ingratidão por aqueles que antes, lhes proporcionaram a vivência tunante e que deixaram um legado acima de qualquer suspeita, que os mesmos destroem por convicção e por profunda inveja desmesurada. Só os medíocres são ingratos.

São os medíocres que acusam os que possuem credibilidade académica de "não terem credibilidade académica", numa espécie de "twiligth zone" em espelho, onde o que é preto passa a branco e vice versa. São os medíocres que emporcalham a cada segundo o Bom nome da Tuna em geral, com atitudes sobeja e amplamente conhecidas; todos sabemos quem parte portas de hoteis e quem é que não as parte. Todos sabemos quem deixa espalhado uma boa imagem geral das Tunas e quem destroi amplamente essa boa imagem. Todos sabemos que basta UMA atitude negativa para destruir anos de boa imagem, impressão geral e prestígio. Todos sabemos quem não tem, por força disso mesmo, prestígio algum, confundindo esses medíocres a noção de prestígio com pena (que é o que gente de bem sente pelos medíocres, profunda pena). Todos sabemos que basta UM medíocre para pôr em causa toda a sua Tuna e logo, as Tunas em geral. Pior é quando se trata da maioria dentro de uma Tuna. Aí, não há misericórdia ou pena que resista e o tempo encarrega-se de proceder às devidas e merecidas consequências.

Actualmente, tudo se sabe, vamos convir. Cada vez mais é insustentável e insuportável más posturas e mediocridade humana. Ninguém está para "aturar" este tipo de posturas reinteradas pelo país inteiro, pior quando acompanhadas de mediocridade académica e musical. E é aqui que os medíocres académicos - que se dizem "academíssimos", os outros (sempre culpa deles...) é que não são "académicos" porque ficam chateados por se partirem portas, vejam lá! - se revelam na sua plenitude, numa espécie de "marcha fúnebre" para os mesmos da qual, obviamente, a culpa é sempre "dos outros" sendo certo que o "Confortatis Maledictis" é cantado sempre pelos medíocres. Fazem a cama em que se deitam e, pior, acham que essa cama é feita por terceiros, confirmando-se assim o atrás dito: A culpa é sempre dos outros, regra geral, os outros são os competentes, os sérios, os honestos e os cumpridores, logo, os Académicamente normais.

Concluí como conclúo que ainda hoje, há noções "tribais" na forma de estar nas Tunas, o que é medíocramente "Académico" e isto para ser simpático. Essa noção "tribalisticóTunante" apenas confere aos seus remetentes prejuízos claros e perdas objectivas porque a Tuna é lugar de união, convivência, salutar convívio, alegre partilha e elevada discussão saudável. Quando alguns medíocres não conseguem ver a Tuna desta forma, então espera-nos a cada passo mais e mais medíocridade humana e depois académica e musical. Mais, com resultados diametralmente opostos: Os medíocres ao sê-lo apenas corroboram e reforçam ainda mais os competentes, os saudávelmente Académicos, os Tunalmente elevados, os que andam neste mundo de forma cordial mas responsável. Ninguém contrata alguém com péssimo Curriculum.

Os medíocres andam por aí, nada de novo. Os medíocres não são os que tocam mal somente, são os medíocres humanos que abordo aqui e é a eles que "dedico" esta Aventura. Os medíocres tunantes não toleram a diferença sem que antes a compreendam e vejam, não toleram os caminhos diferentes tomados a tempo por quem os quis legitima e inteligentemente tomar, não toleram que os outros - os competentes - o sejam. Os medíocres nas Tunas - como em tudo na vida - são aqueles que falham a sua missão culpando os outros que por regra, cumprem a sua missão e por cumpri-la, são recompensados pelo seu cumprimento. Os medíocres não toleram não ter razão, aliás, nem sabem o que é dar razão aos outros porque pura e simplesmente os outros nunca têm razão.

E note-se que não falo de música, antes e sim de atitude, postura, elevação académica, educação no trato com os outros, etc. Os medíocres tiram o traje a meio dos festivais não porque "não dá jeito nenhum" mas porque se acham acima dos outros na respeitabilidade (pasme-se!) e "para quem é , bacalhau basta". Os medíocres não sabem a diferença entre regras de mercado e feudos imaginários que só existem nas suas cabeças medíocres. Os medíocres carregam símbolos na Capa que nada lhes dizem porque deles não querem qualquer respeito mas antes e apenas vantagens circunstanciais.

Os medíocres não toleram que outros não queiram ser como eles - diz-me com quem andas... - que, inteligentemente, recusam ser medíocres um dia por muito tardio que seja. Os medíocres de X dão-se com os medíocres de Y, porque são todos medíocres; falam a mesma "língua": Os outros é que são os culpados disto tudo, não percebendo com isso que quem é culpado disto tudo são... eles mesmos.

Comentários

Anónimo disse…
Tudo isto é consequência do reflexo de por vezes da nossa grande e ao mesmo tempo pequena sociedade universitária.
Todos nós sabemos que as tunas têm ciclos bons e ciclos maus, mas o que interessa no final é se os seus elementos possuem a nobre capacidade de serem pessoas homradas, ou seja, não insultar outras tunas por serem novas e terem inveja delas, não agredir com atitudes reprováveis outras tunas diante de pessoas que não fazem parte deste mundo, dando assim uma péssima imagem do que é ser um estudante universitário com uma viola na mão.
Mas sim ter a sensatez de mostrar o seu lado sensato e inteligente, pois há espaço para todas as tunas com projectos novos e velhos, temos que estar uns para os outros como os portugueses estão quando trabalham e vivem noutros países, firmes e unidos, porque é na diferença de ideias que encontra o equilibrio de um tuno ou de qualquer cidadão do mundo.
Façam algo simples, como por exemplo quando uma tuna está a tocar em palco e por acaso não é a vossa tuna e por infeliz coincidência têm alguma pessoa menos agradável, batam palmas a essa tuna e incentivem-na a ir mais longe e ir até ao seu limite, no final vão ver que ganharam mais amigos do que inimigos.
Um abraço.