O fenómeno Tuna em Portugal carece a meu ver e desde há algum tempo, de clara e manifesta coerência de memória. A amnésia Tunante mais que uma falta de atitude, é um claro manifesto oportunista ao sabor dos tempos e das circunstâncias, onde quem destoa é precisamente quem não sofre dessa amnésia tunante, desafortunadamente a meu ver.
O que valia ontem hoje já não vale, o que era tido como certo hoje é já errado e por aí fora. E depois é tão fácil, entre "mortos e feridos" misturar conceitos tão dispares como coerência e dogmatismo, regra geral, confusão que só aproveita aos ignorantes e indigentes que se movem apenas porque existe um culto da incongruência.
Basta assistir a um certame por exemplo e nem sequer pensar em analizar questões de ordem meramente musical; os de ontem cavalheiros hoje são arruaceiros, os que ontem primavam pela distinção hoje primam pela extinção e assim sucessivamente. Certamente que alguns se mantêm coerentes apesar de tudo, contra tudo e todos, contra o fácil, em suma. Mas contam-se pelos dedos quem ontem se comportava como Tuno e hoje como Tuno se continua a comportar. Existe uma falsa moral que nos diz que "os tempos são outros e que temos de nos adaptar aos tempos e blá blá blá" como se essa cantiga impressionasse quem conhece relativamente este nosso pequeno mundo. Puro engano. Travestir a Tuna porque conveniente é tão somente cuspir nela enquanto tal. A História sempre mostrou isso, aliás; falsos profetas que de profetas nada têm a acrescentar ao todo de uma cultura.
Cultura Tunante? Quem a tem? Sobram dedos de duas mãos verificar com rigor e propriedade quem tem cultura Tunante de facto. A esmagadora maioria passa por aqui mas não fica por cá no bom sentido da palavra ficar. Assiste-se a um completo reinventar de "tretas" de "meia tijela" travestidas de "cultura tunante" cosmopolita (??) que apenas mais não é que conversa saloia. Assiste-se ao cultivar (??!!) da ignorância tout court como sendo esta a lógica de sentido unico no mundo tunante. Depois, quem escapa a esse carneirismo imbecil porque ignorante e nada próprio do mundo estudantil Universitário (afinal, tanta gente que saltou da primária para o Superior, concluí-se, sem passar pelo Liceu de tão gratas memórias e cultivo cultural..) acaba por ser o "mau da fita", o "Velho do Restelo" (sem saber quem era de facto o Velho do Restelo e o que essa alegoria significa) e por aí fora.
Nada tenho contra a actual geração Tunante em termos substantivos. Mas tenho objectivamente a clara noção e certeza que os actuais Tunos, a actual geração Tunante passará pelo fenómeno com a mesma importância que as rifas do Sr. Xico têm para o Produto Interno Bruto nacional, ou seja, nenhuma. É pelo menos, a minha percepção actual. Provem o oposto que engolirei palavra por palavra este post. Até lá....
O que valia ontem hoje já não vale, o que era tido como certo hoje é já errado e por aí fora. E depois é tão fácil, entre "mortos e feridos" misturar conceitos tão dispares como coerência e dogmatismo, regra geral, confusão que só aproveita aos ignorantes e indigentes que se movem apenas porque existe um culto da incongruência.
Basta assistir a um certame por exemplo e nem sequer pensar em analizar questões de ordem meramente musical; os de ontem cavalheiros hoje são arruaceiros, os que ontem primavam pela distinção hoje primam pela extinção e assim sucessivamente. Certamente que alguns se mantêm coerentes apesar de tudo, contra tudo e todos, contra o fácil, em suma. Mas contam-se pelos dedos quem ontem se comportava como Tuno e hoje como Tuno se continua a comportar. Existe uma falsa moral que nos diz que "os tempos são outros e que temos de nos adaptar aos tempos e blá blá blá" como se essa cantiga impressionasse quem conhece relativamente este nosso pequeno mundo. Puro engano. Travestir a Tuna porque conveniente é tão somente cuspir nela enquanto tal. A História sempre mostrou isso, aliás; falsos profetas que de profetas nada têm a acrescentar ao todo de uma cultura.
Cultura Tunante? Quem a tem? Sobram dedos de duas mãos verificar com rigor e propriedade quem tem cultura Tunante de facto. A esmagadora maioria passa por aqui mas não fica por cá no bom sentido da palavra ficar. Assiste-se a um completo reinventar de "tretas" de "meia tijela" travestidas de "cultura tunante" cosmopolita (??) que apenas mais não é que conversa saloia. Assiste-se ao cultivar (??!!) da ignorância tout court como sendo esta a lógica de sentido unico no mundo tunante. Depois, quem escapa a esse carneirismo imbecil porque ignorante e nada próprio do mundo estudantil Universitário (afinal, tanta gente que saltou da primária para o Superior, concluí-se, sem passar pelo Liceu de tão gratas memórias e cultivo cultural..) acaba por ser o "mau da fita", o "Velho do Restelo" (sem saber quem era de facto o Velho do Restelo e o que essa alegoria significa) e por aí fora.
Nada tenho contra a actual geração Tunante em termos substantivos. Mas tenho objectivamente a clara noção e certeza que os actuais Tunos, a actual geração Tunante passará pelo fenómeno com a mesma importância que as rifas do Sr. Xico têm para o Produto Interno Bruto nacional, ou seja, nenhuma. É pelo menos, a minha percepção actual. Provem o oposto que engolirei palavra por palavra este post. Até lá....
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