A Aventura do "branqueador solar"

Neste tempo de calor mais ou menos envergonhado, ainda temos alguns certames a ocorrer pela nossa geografia nacional. Ora, como quando o calor aperta e as Tunas despertam - once again - lá me dirigi mais uma vez para um evento tunante ao sol, a fim de compensar os inumeros à chuva realizados noutros meses e uma ou outra gripe circunstancial que porventura tenha ocorrido...

Com calor e sol à beira-mar plantado, impunha-se o bronzeador tunante a fim de evitar desde logo maus entendidos tunantes na pêle, sendo que à flor da mesma estavam - ao que pareceu - os animos de alguns iriçados, por algo que em nada os poderia levar a tal desiderato: a frontalidade de principios.

E foi à sombra desse calor tunante que as coisas se desenrolaram, mantendo-se de um lado a hostilidade daqueles que não sabem interpretar quem é coerente e se dá ao respeito face aqueles que sempre disseram ao que iam, ao que vinham e essencialmente o que são.

Lamentável foi todo um conjunto de actividades subrepticias - provavelmente efeitos solares... - levadas a cabo com o unico intuíto de provocar mau estar e maus entendidos, algo que não foi conseguido de todo graças à sobriedade de quem é coerente, uma vez mais. Muito branqueador solar foi usado para tentar "passar ao lado" faltas de postura e até mesmo alguma frontalidade que deve imperar quando se fala em questões de principio. Não se branqueou foi a desorganização reinante, o desnorte organizativo, patente ao longo de dois dias de "praia" tunante, quando nada o faria prever de todo. Mas errar "humanum est" e a tolerância deve imperar nestas ocasiões, sempre. Como imperou, aliás.

Se bolsa de apostas houvesse muitos certamente teriam acertado em algumas coisas, sendo que noutras já não seguramente. Quem se manteve fiel aos seus principios até ao final fê-lo tranquilamente e sem usar qualquer branqueador, porque disse antes das coisas acontecerem o que poderia porventura ocorrer e sem necessidade a bola de cristal até. E isto só ocorre quando há alguém que vê as coisas ao longe e vê-as porque há coisas em Tunas de tão obvias que não carecem sequer de análise posterior (como já aludi aqui noutras aventuras) por tudo dito.

No final de um belo dia de praia tunante, resulta sempre o mesmo: Branqueador solar por parte de quem - ainda por cima - recentemente tanto contestou outras organizações (quando são os outros exige-se, quando somos nós branqueia-se..) e pior que isso, hostilizou subrepticiamente quem foi digno de opinião sem delito da mesma de inicio ao fim, mantendo-a sempre, antes, durante e depois.

Fica o relato de um calor tunante por estas alturas, nada mais que isso. Registou-se. Viu-se. Sentiu-se e no final as elacções ficam para quem as quiser tirar. Ainda bem. Como disse antes numa outra aventura "Deus não junta mas arrebanha". Perdoem àqueles que nunca quiseram ser "arrebanhados" para um rebanho do qual nada têm a ver por essência tunante....

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