A pesquisa sob qualquer domínio do saber requer algum cuidado em particular e é sempre fácil ao incauto pesquisador - seja de ocasião ou mesmo "profissional" - cair em falácia quando procura incessantemente mais e mais dados pertinentes - supõem-se.
Certa ocasião encontrei esta "pérola" na Internet e passo a transcrever a mesma:
"....entre 1537 e 1550 existiu, em Guimarães, Ensino Universitário, naquela que foi conhecida como Universidade da Costa ou Universidade de Guimarães (que estava instalada precisamente no Convento da Costa), criada por D. João III a fim de dar instrução ao seu filho bastardo, D.Jorge, que estava então longe de Lisboa (fim de citação).
Ora boquiaberto fiquei, devo confessar. em 1ª instância. Era a destruição de todos os mitos desde que me revelaram na infância que o Pai Natal não existia de facto. Algo estava a "bater mal". Havia que investigar com cautela e com base ciêntifica mais rigorosa.
Concluí depois da mesma "contra-pesquisa" que:
- D. João III teve ao que sabe, doze filhos, sendo que não necessariamente todos da mesma esposa, como era hábito aliás na época;- Teve de facto um filho que foi aluno dos Jerónimos, em Santa Marinha da Costa, tendo como preceptor Frei Diogo de Murça, e seguiu depois a carreira eclesiástica. Só que se chamava D.Duarte e não D. Jorge...
D. João III transferiu sim em Abril de 1537 para Coimbra a Universidade, que até então estava em Lisboa.
Moral da história: Cuidado com o que se lê e principalmente num meio de difusão tão mediático e acessível como é a Internet. Os mitos urbanos ou mesmo rurais podem ser altamente falaciosos e criar condições para dificultar a pesquisa de facto. A falta de informação concreta e objectiva sobre a Tuna portuguesa é gritante, principalmente em Portugal, e só poderá ter credibilidade com uma pesquisa mais científica e cuidada que passa também pela Internet mas seguramente ANTES por outras bases de pesquisa bem mais abonatórias e crediveis que estão, até á data, ainda por explorar ou em fase inicial de pesquisa.
Certa ocasião encontrei esta "pérola" na Internet e passo a transcrever a mesma:
"....entre 1537 e 1550 existiu, em Guimarães, Ensino Universitário, naquela que foi conhecida como Universidade da Costa ou Universidade de Guimarães (que estava instalada precisamente no Convento da Costa), criada por D. João III a fim de dar instrução ao seu filho bastardo, D.Jorge, que estava então longe de Lisboa (fim de citação).
Ora boquiaberto fiquei, devo confessar. em 1ª instância. Era a destruição de todos os mitos desde que me revelaram na infância que o Pai Natal não existia de facto. Algo estava a "bater mal". Havia que investigar com cautela e com base ciêntifica mais rigorosa.
Concluí depois da mesma "contra-pesquisa" que:
- D. João III teve ao que sabe, doze filhos, sendo que não necessariamente todos da mesma esposa, como era hábito aliás na época;- Teve de facto um filho que foi aluno dos Jerónimos, em Santa Marinha da Costa, tendo como preceptor Frei Diogo de Murça, e seguiu depois a carreira eclesiástica. Só que se chamava D.Duarte e não D. Jorge...
D. João III transferiu sim em Abril de 1537 para Coimbra a Universidade, que até então estava em Lisboa.
Moral da história: Cuidado com o que se lê e principalmente num meio de difusão tão mediático e acessível como é a Internet. Os mitos urbanos ou mesmo rurais podem ser altamente falaciosos e criar condições para dificultar a pesquisa de facto. A falta de informação concreta e objectiva sobre a Tuna portuguesa é gritante, principalmente em Portugal, e só poderá ter credibilidade com uma pesquisa mais científica e cuidada que passa também pela Internet mas seguramente ANTES por outras bases de pesquisa bem mais abonatórias e crediveis que estão, até á data, ainda por explorar ou em fase inicial de pesquisa.
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