A Aventura do que se toca...

Assunto recorrente noutros meios "webisticos". O que define ao fim e ao cabo o que cada Tuna toca? O que que cada Tuna toca define-a desde logo? Que papel vital terá a musicalidade escolhida em dado momento na caracterização e definição de uma determinada Tuna? Será que a própria definição de Tuna não abarca ela mesma versatilidade, capacidade de adaptação, noção de bom gosto e tacto?

A "pool" ao lado pretende aferir a Vª opinião sobre tal questão. A verdade é que historica e geneticamente a Tuna para lá de se enquadrar no contexto social onde se insere, foi e deve ser um veículo previlegiado de transmissão de cultura que vai ao encontro em determinado momento das circunstâncias que se lhe deparam. Todos sabemos haver Tunas que se definem quase pelo seu repertório, outras montaram em tempos um dado conjunto de temas e tocam os mesmos até à exaustão sendo uma repetição de si mesmas, outras são conhecidas por este ou aquele tema em concreto, outras pela sua versatilidade e outras ainda pela sua linha bem definida, estilo bem próprio que raramente abandonam seja onde seja. Outras há que não saem da filosofia musical popular e outras há que mais não fazem do que reproduzir as escolhas e arranjos de uma ou duas pessoas sendo uma delas necessáriamente o seu ensaiador. Outras ainda há que escolhem o que tocam com objectivos cirúrgicos e outras por fim só tocam "dogmaticamente" temas originais. E por aí fora.

A verdade é que Tuna que é Tuna tem de saber estar quer perante o mais faustoso dos Reis, quer perante o mais humilde pedinte. Fica a reflexão.

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