A Aventura da "Explicação"

Como explicar alguns dos "trajes" e "tradições" que por aí pululam? Será complicado? Cá vai uma entre milhares possiveis....

A Tuna XPTO adoptou o Traje de Luzes espanhol porque a sua Universidade faz paredes meias com a Praça de Touros da cidade onde está sediada; frequentemente os alunos dessa universidade frequentavam o mesmo café que os toureiros e forcados que sempre antes de uma faena iam ao mesmo "tasco" beber uns e outros; vai daí, a relação do traje de luzes com a academia que era na porta ao lado; o traje de luzes é distinto, tradicional até e para lá de bonito, eloquente e com "panache", marcando a distinção que inclusivé era imagem de marca também dessa universidade que por acaso, o seu curso mais representativo seria o de Alta Costura, com fortes ligações ao mundo da moda Madrileno até, para lá de ter como Professor Doutor Convidado o distinto Pedro Almodovar.

Mais até, tinha programa Erasmus com a frequência de muitos alunos espanhois e mexicanos, o que corroborava a forte ligação ao meio Tauromáquico. Pedrito de Portugal foi até presidente da A.E. em tempos idos e Ricardo Chibanga fora solista da Tuna em meados dos anos 90. E que saudades daquela fornada de pandeiretas de 2003 oriunda dos Forcados Amadores do Aposento da Moita. A Tuna alcançou até feitos inimagináveis como sendo p.ex o prémio para a Melhor Tuna no FITU "Vila de Barrancos".

Resumindo: O responsável por esta tradição é em ultima análise o Sr. Teixeira Lopes da Imobiliária Lopes & Lopes Ldª porque foi ele que proporcionou à Universidade em questão um espaço para exercer a sua actividade que, por mero acaso, é porta com porta com...a Praça de Touros (o que foi uma sorte pois o Reitor à época - Prof. Dr. por extenso Palha Ribeiro Telles - esteve quase a arrendar um espaço paredes meias com a Pensão da Conga e aí seguramente a "tradição" seria bem mais "engraçada" a ver pela indumentária da Madame Isabela e suas "sobrinhas" que durante esse tempo de negociações apelidavam a "patroa" - carinhosamente mas de forma vanguardista - de "Reitora").


Post Scriptum: Qualquer semelhança entre este exemplo e a realidade não é pura coincidência.

Comentários

J.Pierre Silva disse…
Muito bem urdido e esgrimido!
Quem tem olhos para ver, veja!
Um grande apontamento teu que ai direitinho a certos remetentes.
Este comentário foi removido pelo autor.
Para lá da ficção, posso-te garantir que em alguns casos localizados em Portugal este tipo de estrutura explicativa já ocorreu; poderão Vªs Exªs não acreditar mas há em Portugal um agrupamento dito de tunante que deve o seu nome ao nome de um...café. E contado na 1ª pessoa por um dos seus fundadores, bastando fazer o contraditório: o café ainda hoje existe - acreditem ou não.

Abraços...!
Eduardo disse…
"São saias, amor, são saias,
São calças à brasileira,
São cantadas, são bailadas,
Amor, de toda a maneira."

Já lá diz a "Chula de Leça da Palmeira"...

E... «vox populi, vox Dei».

No further comment.

Abraço!
Sir Giga disse…
Lindo...
Só peca pelo facto de muitos - inclusive os visados - estarem tão tapados que nem percebem quando as as bandarilhas são espetadas nos seus "lombos", ou "liombos", em estrangeiro (como será em "escocês"?). Ou isso ou de tanto "ferro" já nem estranham a "estocada". Assim sendo, talvez acabem por morrer na praça, para gáudio dos verdadeiros aficionados.

"Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça."

Um abraço

PS - gostei do "novo look". Muito clean e fácil de ler.
PS - Não gosto de touradas, mas há pessoas que parece que estão a implorar para serem toureadas