Possivelmente escapou a efeméride a muitos, senão a todos. Mas de facto, mais vale tarde que nunca.
Fez no ano transacto de 2008 precisamente 70 anos - ao dia de hoje, já perfez 71 - que o Tango-Canção "Amores de Estudante" foi interpretado pela 1ª vez no Teatro Carlos Alberto, no Porto, mais precisamente a 2 de Janeiro de 1938. Da autoria de Aureliano da Fonseca (com quem tive o previlégio e honra de partilhar um Jurado de certame de Tunas nos anos 90) e Paulo Pombo, Orfeonistas, Tunos e membros da famosa Orquestra Universitária de Tangos de então, os "Amores" assumiram ao longo destes 70 - e mais um - anos a condição de Hino dos estudantes nacionais, fruto de uma letra simplesmente irrepetivel e ilustradora da vivência estudantil bem como fruto de uma musica que facilmente entra no ouvido e se trauteia com ainda mais facilidade.
A sua inegável intemporalidade, transversal ainda hoje a várias décadas, momentos sociais, etc, foi igualmente marcada pelas várias versões que teve o mesmo tema. Os "Amores de Estudante" conheceram inúmeras versões - desde as alteradas na sua letra original com mais ou menos cariz "picante" e cantaroladas nos Liceus da Invicta pelos liceais - passando por versões que vão desde a original - Tango - correndo o "Chá Chá Chá", a Rumba, Valsa, Marcha e pasme-se até, já tocada numa versão "electrónica" a fugir para o techno-dance, conforme se pode verificar no CD do O.U.P. intitulado "Academia" datado de 1995, prova inequívoca quer da sua eficácia musical mas essencialmente da sua perenidade e intemporalidade. São várias as edições discográficas em Vinil e depois em formato digital onde consta este tema.
Mais que um simples tema musical, os "Amores" são, como provavelmente mais tema algum não será, o hino de todo o estudante universitário, esteja ele onde estiver, passando largarmente a esfera meramente tunante e, por tal, património estudantil nacional em abstracto, conhecida aquém academias e além academias.
Ainda nas efemérides - esta sim mais certeira - comemorar efusivamente os 20 anos daquele que considero o mais belo Fado de Coimbra (sempre pessoal, decerto): A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89, do grupo Toada Coimbrã, dos meus bons amigos João Paulo Sousa e António Vicente.
De facto, se há tema que nos transporta imediatamente para o Fado da Lusa Atenas, é seguramente este "o" tema. Uma raridade, la créme de la créme dos Fados, que nos coloca no plano das "simples" e "meras" emoções ao escutá-lo devidamente interpretado. É um tema que seguramente faz parte da banda sonora de muitos e muitos que um dia foram estudantes e que hoje, ao saborea-lo, sentem-se de novo como naqueles tempos. É provavelmente o tema que faz com que os estudantes queiram ouvir Fado - e não o Fado que faz com que os estudantes queiram escutar a Balada. E isso, meus caros, não tem preço. A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89 está de parabéns precisamente por tudo o atrás dito mas principalmente porque assume a condição nestes vinte anos de banda sonora das nossas vidas estudantis naquilo que realmente importa, que fica, que permanece.
E que melhor "casamento" poderíamos ter nesta "Aventura" a que chamei, prepositadamente, da "Balada dos Amores"... quem não conhecer um deles não é estudante; quem não conhece ambos, um dia quando conhecer, saberá o que é Ser estudante....
Fez no ano transacto de 2008 precisamente 70 anos - ao dia de hoje, já perfez 71 - que o Tango-Canção "Amores de Estudante" foi interpretado pela 1ª vez no Teatro Carlos Alberto, no Porto, mais precisamente a 2 de Janeiro de 1938. Da autoria de Aureliano da Fonseca (com quem tive o previlégio e honra de partilhar um Jurado de certame de Tunas nos anos 90) e Paulo Pombo, Orfeonistas, Tunos e membros da famosa Orquestra Universitária de Tangos de então, os "Amores" assumiram ao longo destes 70 - e mais um - anos a condição de Hino dos estudantes nacionais, fruto de uma letra simplesmente irrepetivel e ilustradora da vivência estudantil bem como fruto de uma musica que facilmente entra no ouvido e se trauteia com ainda mais facilidade.
A sua inegável intemporalidade, transversal ainda hoje a várias décadas, momentos sociais, etc, foi igualmente marcada pelas várias versões que teve o mesmo tema. Os "Amores de Estudante" conheceram inúmeras versões - desde as alteradas na sua letra original com mais ou menos cariz "picante" e cantaroladas nos Liceus da Invicta pelos liceais - passando por versões que vão desde a original - Tango - correndo o "Chá Chá Chá", a Rumba, Valsa, Marcha e pasme-se até, já tocada numa versão "electrónica" a fugir para o techno-dance, conforme se pode verificar no CD do O.U.P. intitulado "Academia" datado de 1995, prova inequívoca quer da sua eficácia musical mas essencialmente da sua perenidade e intemporalidade. São várias as edições discográficas em Vinil e depois em formato digital onde consta este tema.
Mais que um simples tema musical, os "Amores" são, como provavelmente mais tema algum não será, o hino de todo o estudante universitário, esteja ele onde estiver, passando largarmente a esfera meramente tunante e, por tal, património estudantil nacional em abstracto, conhecida aquém academias e além academias.
Ainda nas efemérides - esta sim mais certeira - comemorar efusivamente os 20 anos daquele que considero o mais belo Fado de Coimbra (sempre pessoal, decerto): A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89, do grupo Toada Coimbrã, dos meus bons amigos João Paulo Sousa e António Vicente.
De facto, se há tema que nos transporta imediatamente para o Fado da Lusa Atenas, é seguramente este "o" tema. Uma raridade, la créme de la créme dos Fados, que nos coloca no plano das "simples" e "meras" emoções ao escutá-lo devidamente interpretado. É um tema que seguramente faz parte da banda sonora de muitos e muitos que um dia foram estudantes e que hoje, ao saborea-lo, sentem-se de novo como naqueles tempos. É provavelmente o tema que faz com que os estudantes queiram ouvir Fado - e não o Fado que faz com que os estudantes queiram escutar a Balada. E isso, meus caros, não tem preço. A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89 está de parabéns precisamente por tudo o atrás dito mas principalmente porque assume a condição nestes vinte anos de banda sonora das nossas vidas estudantis naquilo que realmente importa, que fica, que permanece.
E que melhor "casamento" poderíamos ter nesta "Aventura" a que chamei, prepositadamente, da "Balada dos Amores"... quem não conhecer um deles não é estudante; quem não conhece ambos, um dia quando conhecer, saberá o que é Ser estudante....
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