A Aventura das Regras

http://www.fap.pt/file/queimaBarraquinhas_2009/Regulamento%20das%20Barraquinhas%20(23-02).pdf


É curioso. Quando se fala tanto no mundo tunante de regras, aplicação das mesmas, da sua eficácia versus a sua não aplicação, da regra versus a espontaneidade, eís que me deparo com o link acima e sinceramente fico a pensar perante tamanha "coisa"....

Porque será que quando toca a movimentar dinheiro ele há regras para tudo e mais alguma coisa e a malta não diz nada, não pia, não estrebucha, junta o guito nem que tenha que cravar à avó pra ter uma barraquinha no Queimódromo e quando se aplicam algumas regras num mundo tão "indisciplinado e espontaneo" como o é a Tuna, Aqui D´el Rei que vem aí o "Anti-Cristo das Tunas", que isto de regras é tudo uma politiquice pegada????

Curiosa dualidade. Não tão espantosa se atendermos à "fast moral reinante" universitária de hoje em dia... Bons negócios prá "estudantada"!


Post Scriptum: Profissionalização dos organizadores de certames, já!!!!!!!!!!Ordenados para os Juris, já!!! Jurado amigo, as Tunas estão contigo!!!! Contra o Layout Tunante!!!!!!!!!!!!!

Comentários

J.Pierre Silva disse…
Mas lá está: a necessidade de, até mesmo no caso em apreço, ter de haver uma entidade que possa coordenar e determinar essas mesmas regras (FAP). Quem quer adere, "come e cala", quem não quer faça a barraca noutro lado!
É simples, pode ser cruel e injusto em muitos casos, mas "funciona". O problema é a boa, ou má, fé de quem destermina, os interesses altruístas, ou não, de quem estabelece e coordena.

Eu sei que não é bem assim, obviamente, mas olhando às tunas, estamos no mesmo pé de há uns anos nas Queimas: reina a anarquia enquanto não houver uns quantos a juntarem-se e estabelecerem princípios que defendam o bem comum.

Ambos sabemos que interessa, e muito, a muita boa gente, dividir para reinar, daí que este mosaico de burgos e capelinhas tunantes seja tão belicista e umbilical, demasiaod cheio de ar e vento, com demasiados espelhos que mentem, tal como à bruxa má dos contos da Disney.
Gostei do termo e uso do "fast moral", porque não podia estar melhor aplicado!
Ilustre:

Nem pretendi contestar essa necessidade, pese embora o papel de entreposto comercial de bebidas definitivamente assumido e no caso - com clonagem por todo o país, obviamente.

A ideia foi outra.

Abraços!