A Aventura do Engasganço....

É o que dá quando se faz a mesma pergunta só que ao contrário.

No PortugalTunas deixei, faz uns - largos... - dias estas questões abaixo:

"Existe alguma relação directa ou indirecta - partindo do pressuposto que as Tunas universitárias por cá, hoje, são musicalmente melhores que nos anos 90, p.ex. - entre tocar-se e cantar-se melhor e trajar-se um fato de astronauta, patinando suavemente de palco em palco?Será que por usar-se uma farpela tão "careta" como a Capa e Batina se canta e toca pior? Será que o gorro da Praxe asfixia - tema na moda, também - as cordas vocais? Há alguma relação directa entre Podologia e Musicalidade?"

Até agora nenhuma alma me soube responder sequer, que fará com cabeça, tronco e membros.

Ainda assim, aguardo com habitual parcimónia - e confesso, alguma expectativa...- que alguém me responda.....

Comentários

Realmente deixaste lá esse post mas rapidamente se converteu numa conversa sobre a serenata de Lisboa e nas triquices entre os mouros... Enfim...
Sir Giga disse…
A resposta será, evidentemente, "Não". O problema é que o bem trajar também não garante de maneira alguma a qualidade musical ou valor académico da tuna. Como há quem desrespeite as tradições "porque sim", também há quem faça o contrário pela mesmíssima razão. Assim sendo, tens quem traje impecavelmente sem sequer se interrogar acerca das razões pelas quais o deve fazer. Tens tunas que, no trajar, são impecáveis, mas no resto...benza-as Deus.

É, ainda assim, preferível? Sem dúvida, mas também sintomático de uma geração de tiques seguidistas, que se abstém de pensar a sua cultura e de trazer algo de novo À mesma (não estou a falar daquilo a que tu chamas "inovações de quarto de mês", mas da variabilidade necessária à continuação da espécie).
Sem duvida, meu caro.

Mas assim sendo - como o é e bem dizes - pergunto então para quê adicionar-se factores que em nada têm a ver com o essencial, já que os que temos bastam? Não será um bocado querer-se apagar incêndios com gasolina?

Temos entre nós um problema existencial grave, que pelo menos urge descodificar: se nem um trajar tido por convencional atesta da verticalidade de cada um ( e concordo obviamente que assim é), como se explica que se junte à fórmula acima já complexa coisas que não lembram a ninguém?

Bom, certo certo meu caro é que não respondeste às minhas questões de forma objectiva! Mas continuo à espera das respostas, não se vá dar o caso de eu estar a ver mal a coisa....

Abraços!