A Aventura da Realização



Poderão existir mil razões que justifiquem o escrever de um livro sobre a Tuna. Oscilam entre as mais comezinhas e as mais nobres.

Esta é, para mim, A razão porque valeu a pena. Um Tuno - que não vale a pena identificar por desnecessário - enviou-me a seguinte mensagem, que reproduzo em baixo. Foi precisamente para isto que decidi, em tempo útil, escrever um livro em co-produção com mais 3 ilustres Tunos da nossa praça. O resto, ao lado disto, pouco ou nada vale. Colocar as pessoas a pensar sobre um tema é a derradeira missão e a suprema lógica da realização.






"Gostava de partilhar contigo o meu estado de alma e, de certa forma, justificar-me perante alguém que tem lutado pelas Tunas. Sou Tuno [...] e ex-Magister. Foi no meu magistério que eu, de alguma maneira, fiz com a nossa Tuna entrasse no referido grupo (não imaginas o peso que me vai na consciência e a dor que me corre na alma). E porquê? Por mero desconhecimento e ingenuidade.

Por um lado, julguei ser possível a Tuna contribuir para uma união de todos o que representam a nossa instituição. Por outro, por desconhecimento de factos históricos acerca da génese das Tunas. Misturamos conceitos e práticas que não passíveis de se misturar. Julgava que Praxe era uma coisa e afinal é outra. O que sabia na altura, foi o que me foi passado verbalmente. Comi o que me deram sem procurar saber se era verdade ou não. No entanto, naquela altura não havia a informação que existe hoje relativamente às Tunas estudantis ou pelo menos o acesso não era igual.

Hoje existem fóruns, livros (um dos quais julgo  tu seres autor…muito bom) que serviram, pelo menos para mim, para o despertar de uma imensidão de coisas que se tinham assumido erroneamente. Foi também este um dos motes para que pudéssemos, hoje, corrigir os erros do passado. E por isso, em meu nome, agradeço a ti e a todos os outros que vêm desnudando todas estas confusões de conceitos e práticas. Sinceramente, obrigado!

Gostava que a minha Tuna seguisse o rumo que vocês exortam, mesmo sabendo de antemão as nossas circunstâncias. Fazemos o melhor que sabemos e se erramos e não dignificamos a Tuna Estudantil, no sentido lato, foi por falta de informação e algo mais, quiçá! E por isso mesmo fizemos um MEA CULPA. Um abraço."
(fim de citação)



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