A Aventura do Propósito



QuarentuGa


A Propósito. Com Propósito. De Propósito.


O objectivo foi amplamente conseguido. Subi a cenário, toquei, cantei, com Amigos. Para Amigos. De coração cheio estou, por isso mesmo. E isso vale e move tudo.


Estive com Amigos, uns mais recentes, outros menos e destes, poucos faltaram. Foi uma Festa no verdadeiro sentido da palavra. Vi os meus pupilos crescer e o trabalho brotar, elogiado que foi por todos - num mérito que é todo deles, sublinho. Diverti-me, vi diversão. Tudo entre Amigos. Como deve Ser. Sempre.


Revi os meus Amigos de Sevilha - que não via desde os anos 90 quando, então, os recebi no Porto. Alguns deles voltaram e estivemos juntos. Afinal, o que é isto das Tunas senão podermos estar todos, os Amigos, juntos, mais dia, menos ano, nem que seja 20 anos depois? Estive ainda com mais Amigos das Tunas que estiveram presentes, de vários pontos cardeais do país, onde guardo com carinho cada palavra deles, seja de agradecimento, compreensão, critica, sugestão ou mera conversa da treta. Afinal, o melhor que a Tuna nos pode legar.


Para coroar a noite, subi outra vez a palco. De Tuna. Com os meus Amigos. Daqueles que fazem centenas de quilómetros para estar connosco. Os que não estiveram fisicamente foi porque manifestamente impossivel. Contudo, estiveram lá em espírito. Não importou mais a performance técnica do que a partilha, pelo oposto. Afinal, foi para isso que nos juntamos. Para partilhar palco, emoções, momentos, piadas, músicas. Deixamos para os outros o brilhantismo musical e muito bem!


Foi, em resumo, um fim de semana onde - e perdoem-me novamente - procedi a mais uma ressurreição. Mormente tal, dizer que aquela história de “dar a outra face” é, definitivamente, coisa de Cristão - coisa que não sou, nunca fui nem pretendo ser. A ressurreição apenas me vincula a mim - e não ocorre por mais razão alguma.


Uma vez Tuno, sempre Tuno, diz-se. Há muitas formas de o Ser. Tranquilamente. Não estou desaparecido em parte certa e a justificar-me por tal perante aos outros, dizendo tangas do género "estou a mudar o reportório e tal" quando todos sabem que não é isso. Eu? Cá ando, as usual.


Aclarar tal é essencial. Muitos dizem que "falar" dos outros é dar-lhes importância. Será mesmo assim? Este fim de semana voltei ao papel de Jogral. Gozei com X, Y e Z mas isso não significa que X, Y ou Z me incomodem, sequer, que fará serem importantes. O Humor é apenas isso, humor - que é a faculdade que alguns têm em poder fazer os outros rir com o caricato, inusitado, apalhaçado, grotesco. Mais nada. Pode ou não até ser para o remetente um exorcismo, como pode ser rigorosamente nada sobre coisa alguma. Humor é apenas humor.


Assim, um momento final de humor: O barbeiro de Coimbra também esteve cá. Não consta que guia alguma tivesse ficado sem as melenas. O "António Verdades", esse, não veio - ocupado que esteve a descobrir como dar a volta às definições de privacidade do Facebook. Continua "a ensaiar", filhinho, bem precisas !


Tudo está bem quando começa e acaba bem.


Como corolário de um fim de semana inolvidável, a minha TAULP venceu em Barcelos: #Badunts.




A Propósito. Com Propósito. De Propósito.


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