Aquela que se exerce. Não a que se apregoa. Aquela que se pratica, dia a dia. Quente, Cálida. Não a de mera circunstância apenas para soundbyte.
A boa gente age como tal. Obviamente que se ajuda mutuamente. Se um amigo precisa de algo, ajuda-se. Não se vai ajudar aqueles que não ajudaram ou pior, tentaram atentar contra alguém.
Nas horas certas é que se revelam as Amizades. E é nessas alturas que alguns percebem o quanto teriam ganho se se tivessem comportado de outra maneira. Melhor dito, é nestas alturas que percebem o que perdem ao verem o seu passado desfilar à sua frente.
Quando se destrata alguém deve-se ter consciência da dimensão, densidade, importância desse alguém. Não o fazer é uma gigantesca imprudência - para não dizer outra coisa - que tem custos a prazo.
Porque o Tempo não pára nem memória desaparece. Como não sou crente, acredito antes que as contas, bem à moda do Porto, se fazem por cá: Eís as ditas cujas. Mais uma vez.
Por isso é que há Tunas pujantes, activas, dinâmicas, que trabalham e por isso, viajam, que são ajudadas no seu humilde caminho porque o fazem pelo seu mérito, pela sua postura, amizade, arte de Saber Estar e Fazer.
Por essa mesma razão e em oposição de fase é que há outras de sofá, onde ficam sistematicamente a purgar a sua desgraça que, regra geral, é sempre culpa dos outros, nunca deles, num olvido tamanho que torna dificil a percepção de quem seja, até.
Os Amigos são, como soí dizer-se, para as ocasiões. Os outros, não são para ocasião nenhuma. É a Vida.
Obrigado, Amigos!
"A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude)." - Simone Weil.
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