A Aventura do "andar de Bicicleta"





Curioso.

Ainda há tempos atrás escrevi aqui precisamente sobre isso - citando como exemplo Medicina de Múrcia. Há gerações que marcam pela sua passagem num determinado grupo, mormente o legado que deixaram - ou não - para os tempos seguintes, para os presentes.

Depois, um dia, essa Ínclita geração - numa "conspiração cósmica" - junta-se e, qual ressurreição, parece que é como andar de bicicleta. Afinam pormenores, voltam a repetir a fórmula de há 10 anos atrás, os actores estão lá todos outra vez, não inventam e o sucesso é garantido. Isto a propósito desta vez da Tuna Templária de Tomar no passado fim de semana em Almada.

Evidente que tal só resulta porque há vários pressupostos a montante que, sem eles, nenhuma ressurreição é possivel. O primeiro de todos uma Amizade entre os actores de então que, hoje, voltam a provar o porquê das coisas acontecerem a uns - e outras coisas (não) acontecerem a outros.

Felizmente é essa a regra nas tunas estudantis nacionais - e não só. O tempo passa mas a Amizade fica, as gerações renovam-se mas a cumplicidade permanece, mesmo que a distância fisica se imponha. Um dia, porque o construído antes é sólido, assente no respeito, voltam a juntar-se e voltam a fazer magia. Assim será, estou convicto, com a esmagadora maioria das tunas.

Depois há as excepções à regra e que a confirmam. São aquelas que fazem lembrar os ABBA: Tiveram muito sucesso em tempos mas nunca mais os veremos em palco, todos juntos, porque sem memória, sem respeito próprio, sem amizade, sem nada de....Tuna - excepto o nome.

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