A Aventura do Anacrónico Acrónimo






Deparei-me, por estes dias tão típicos de final de verão tuneril, com uma acesa discussão facebookiana sobre um famoso acrónimo de um evento tuneril.


Ora, a primeira coisa que me assaltou a mente foi aquela do "mas onde é que já vi isto?". Recuei por momentos, ao ler tais mimos, uns 25 anos, onde uns diziam que o tal acrónimo era deles e que os outros o copiavam. Conversa tão antiga quão anacrónica nos dias que correm e por duas razões:


A primeira é básica: Um acrónimo é isso mesmo, um acrónimo. Ou seja, uma sigla. Portanto, é um vocábulo ou redução literal de intitulativos baseados nas letras ou sílabas iniciais de cada um ou de alguns dos componentes do intitulativo. Isto é, a palavra formada pela junção das primeiras letras ou a junção das sílabas iniciais de um grupo de palavra, que normalmente representam um titulo.


Ora, assim sendo, não é uma brand, não é uma posse administrativa, é o que é: Um acrónimo. Se por acaso o acrónimo fosse uma marca registada legalmente, ainda se justificaria tanta treta. Mas não.


A segunda razão é que tal patuá é anacrónico. Fora de tempo, absurdamente parvo: Discutir algo que outros já o fizeram há duas décadas e pico atrás é tão néscio quão despropositado; discutido por gente que então nem nascida era até, mais estranho se torna - quando durante todos estes anos ninguém discutiu o acrónimo.


Discussãozinha HTTP - Haja Tempo para Tanto Patuá - muito JPEG - Jorrar Paleio Em Grande - e digna da NATO - Não Aguentamos Tanta Opereta.

Eís o anacrónico acrónimo.

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