[As Aventuras de um Tuno]. Obra de ficção algures no Tempo e no Espaço, sem uma ordem cronológica espartana, numa narrativa hipotética de factos que poderiam ter acontecido, ficção baseada na vivência de quase três décadas.
Gastroboémia.....
Entretanto, o "Buraquinho" tornara-se num santuário gastronómico por excelência, quer pelos preços em conta - vida de Tuno assim obriga... - quer pelo ambiente típico de tasca regional, sempre com os seus petiscos "feitos na hora" que nos agasalhavam a alma nas frias noites de serenatas e afins. Porque naquele tempo era normal sair-se de Serenata.
O "Guanabara" era outro desses santuários, onde fervilhava muita da alma tuneril de então, pela noitinha, onde tunos de várias origens trocavam meia dúzia de ideias, palavras, projectos, convites, sempre com um bom fino e um valente panado a acompanhar. Uma liturgia por aqueles tempos. Tudo isto entre actuações no "Santa Sede", no "Splash" ou na "Hipotenusa", bares e discotecas onde começamos a dar os primeiros passos e que se revelaram então fulcrais para o crescimento do grupo. Aprendizagem in loco.
Foram estes pequenos espectáculos, por essa mesma razão, pilares fundamentais para o que se estava a começar. Uma casa sólida só se constroí pelas fundações.
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