A Aventura do que Interessa





Porque, afinal, é o que interessa, o que conta, o que fica.


Agora já pós-reciclagem:


48 horas inolvidáveis, um fim de semana absolutamente à antiga, como há muito não experienciava, fazendo lembrar aqueles Grandes Festivais dos gloriosos anos 90, onde a noção de festival era muito mais abrangente que o mero espectáculo de palco. Hoje restarão meia dúzia assim, se tantos....


Mas o mais importante que se guarda são os encontros, os reencontros com Amigas e Amigos de sempre. Voltar a tirar a mesma foto 24 anos depois com o Ubi de Segreles é algo que nos transcende: Acaba por ser o resumo perfeito deste Alma Tunae, que condensa numa foto uma história de décadas.


E muitos outros que, ou participando ou assistindo, fizeram questão em fazer-me sentir como outrora, sempre com saudade do futuro - e nunca com saudosismo do passado. Aquele abraço ao Diogo da TUP, aquele "bacalhau" ao João Pedro da EAISEL, aquela gargalhada partilhada com a malta de Barcelona, os "meus" putos de Lamego, tudo alinhou na perfeição e no tempo.


Os meus irmãos TULianos por si só já são bálsamo q.b., uns Senhores que são em cima e fora de qualquer palco. Somados a toda a involvência desta boa gente ainda tornaram o evento mais especial, num cenário de filme como é Sintra.


Depois os muitos Amigos e Amigas, alguns deles a voarem - literalmente - apenas para estar umas horas connosco, é priceless. Que luxo!


E é isto tudo, esta dimensão única, especial, grandiosa, que torna tudo aquilo que não interessa  algo insignificante, comezinho, liliputiano, pobre de espírito, rasca.


Foram 48 horas onde mergulhei na real essência tuneril. Nem me lembrei de mais nada. Que grandes noites e dias de boa música!


Afinal, é para isso mesmo que serve um - Grande - Festival de Tunas.

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