A vida, por vezes, tem destas coisas...
Estavamos meio chateados. Por nada de relevante, se visto com propriedade. Nada que não tivesse acontecido antes, até. Dissonâncias de lana caprina.
Mas o que importa não são os últimos 5 minutos de um jogo que começou nos anos 90. Seria até desonesto comigo mesmo se desse relevância ao que, no todo, nunca poderia ter. E sei que ele pensaria da mesma forma.
Por isso, não refiro os últimos 5 minutos de uma "eternidade" de anos a fio. Porque não importa, de todo.
O que importa é que, quando foi preciso, ele esteve lá e sem que nada lhe pedisse.
Perante um opróbrio - ele adorava esta do "opróbrio", dizia que era uma excelente alcunha para um caloiro de Tuna.... - na forma tentada à minha pessoa, por parte de uns indigentes que o tempo atirou para o olvido, ele escreveu em 2014, do nada - aliás, do tudo - isto e em meu abono:
Não se esquece.
Por isso, guardei isto nunca supondo imaginar sequer que o postaria publicamente no dia da sua partida.
É com isto que fico. Não com mais nada que pouco ou até de todo importa.
É isto que define, que traça a linha separadora, que identifica, que valida. Não o resto.
Desde 1991 que era assim. Quem com ele privou foi mandado à merda umas 200 vezes. Normal.
Depois tudo ficava ok porque só restava a espuma na areia....
E eu hoje não poderia ficar com a consciência roída. Seria estúpido.
Porque a amizade que tínhamos é muito maior que tudo o resto, venha lá quem vier.
Dasss.....
Obrigado, velho....!
Já tenho saudades, pá...pronto, agora continua a chamar-me cenas, vá.....
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