A Aventura do Protocolo

 



Em boa hora. Aliás, faz todo o sentido.


O "Aventuras", como parte integrante da Academia de História da Tuna - AHT - regozija-se com a celebração deste protocolo colaborativo entre o maior portal de Tunas universitárias em todo o mundo - o PortugalTunas - e o mais relevante e qualificado grupo de estudiosos sobre tuna estudantil em todo o mundo - a AHT.


Porque além da mera reprodução pelos meios mais modernos existem a montante investigações, publicações, livros, escritos, uma miríade de produtos investigativos que deram muito trabalho na sua pesquisa, procura, busca - e que, por tal, não resultam de uma mera "opinadela" ocasional ou fortuita, muito menos baseadas na mais pura veia invencionista alimentada por um qualquer proto-protagonismo toscamente trajado de "saber".


De todo. Este protocolo é o principio de uma relação produtiva de partilha de conteúdos sérios, rigorosos e de investigação de facto - e não de treta - que, além de natural, faz sentido, como disse a abrir. Mais acrescento, em clara oposição ao sensacionismo de silly season pós covid, onde o sapateiro insiste em tocar rabecão pensando ingenuamente que o "video kill the radio Star". 


Há - como sempre houve - espaço para tudo, até para o opróbrio. Já se está habituado. No big deal


Até por isso este protocolo faz ainda mais sentido. Porque optimiza a informação e a formação de qualidade, usando todas as features da maior base de dados sobre tunas existente no mundo, além do seu target de milhares de utilizadores que vem desde 2002 - onde não existiam sequer redes sociais. Se juntarmos a isso um colectivo composto por estudiosos com provas dadas e publicadas - todos eles - oriundos de 3 países distintos com tradição tuneril, nada mais resta por dizer.


Excelente protocolar de vontades, saberes e conhecimentos. Enquanto isso só me surge à memória aquela passagem da carta de Eça a Camilo onde com deleite se constata  "Eu nunca tive, é certo, a oportunidade deleitável de apreciar, nem em copioso artigo, nem sequer em curta linha, a obra de V. Ex.a. Mas sou meridional, portanto loquaz."


Por ora por aqui me fico. Ainda me arrisco a ter de dizer - e dessa obra também “O meu caro amigo tem muito talento, com exceção de dizer muita tolice”. 


Pronto, é isso. 






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