A Aventura da Digressão….

A viagem de digressão é sempre algo a recordar no futuro, sem qualquer dúvida. A digressão é sempre um momento planeado, quando o é, e visto sempre com grande ansiedade por todos, ora porque se trata de um baptismo de digressão, ora porque se trata de um baptismo de voo, etc etc etc, mas certamente a digressão significa sempre alguma novidade, quanto mais não seja pelo destino escolhido, entre outros "atractivos" de âmbito autóctone/cultural/musical e gastronómico....

A Tuna, normalmente, é um organismo que possui tudo menos disciplina, já se sabe, o que, em preparativos para saídas mais complexas – porque mais demoradas e longínquas – pode provocar sempre situações mais ou menos hilariantes. Desde aquele que, à hora do embarque, para uma digressão de um mês ao Brasil, aparece de calção, t-shirt, Havaianas nos pés e uma mochila pequeníssima, onde jurava ele a pés juntos que “o traje tá cá dentro!!””, até ao “cromo” que chegado a Amesterdão tinha tudo…menos o Bilhete de Identidade, já de tudo se viu um pouco. A digressão da Tuna é, por isso, um paradigma da anedota, onde tudo acontece e poucos parecem saber porque acontece. Mas os passaportes lá acabam por aparecer em ordem, o “pessoal” lá acaba por levar algum “pé-de-meia” na mala e os mais desenrascados e previdentes arranjam sempre um nº de telefone de um familiar distante de 1ª geração que mora nas Laranjeiras, pertinho do Cristo Redentor….

No entanto, não restam duvidas que, desde a entrada num avião de longo curso onde tudo pára a olhar prós “batman´s”, passando pelo “voo” do contrabaixo em pleno porão de carga do Airbus, terminando na recolha da bagagem e passagem de alfândegas, momento sempre alto e de cerimonial intenso, com as devidas revistas e afins, a digressão e seus “rituais” são de facto, momentos “kodak” para qualquer Tuna, até porque parte da sua vivência enquanto tal e, certamente, uma das suas características por excelência.A digressão, essa “desconhecida”, momento tão bem preparado em casa quanto eficaz no terreno, às vezes….

Outras vezes a Tuna em si mesma acaba por ser a garantia do sucesso da digressão, pois se em determinados assados no estrangeiro, tal acontecesse mas sem estarmos “de Tuna”, como seria? Já pensaram nisso?

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