A Aventura do "Poutpourri" bizarro...


Ultimamente ando algo observador e um tudo menos escriva do que o habitual, confesso. Se calhar estava a "precisar" de ver mais e de escrever menos, também o assumo, naturalmente e sem qualquer problema ou complexo. Há momentos para tudo.

Mas que porra (já dizia o outro) quando uma "alminha" está numa só de ler, de se sentar na bancada e ver a "bola" a evoluir no relvado, logo agora que já estava confortável no meu "lugar anual", surgem as bacoradas e agora em jeito de poutpourri ou "mix" como se diz agora, tirando-me os poucos momentos de paz típica do espectador de sofá, por manifesta alergia à ignorância - e ainda maior à imbecilidade....

Isto começa logo muito bem pela descoberta da roda tunante, da pólvora das tunas, o Santo Graal do conhecimento tunante: Afinal, as Tunas não são exclusivas do Ensino Universitário e/ou superior. Eu até perdoo a ignorância, tudo bem. Agora não consigo é "perdoar" a distracção, isso é que já me custa mais. Tanta coisa já escrita, falada, debatida, aqui neste blog e em outros mas nem assim. Pronto, fica a "descoberta" tardia, vá lá, do mal o menos...

Depois continuamos com outra questão de pertinência assombrosa no mundo tunante que será a justificação de uma grande asneira pela simples existência de outra grande asneira do género.
Um gajo que mata, concluí-se, está assim legitimado por Estaline e por Hitler apenas porque estes mataram antes em doses industriais, reduzindo assim a culpabilidade do "Serial Killer" apenas porque "só" matou meia dúzia. Bonito, não é? Eu traduzo para quem ainda não percebeu o que estou aqui a escrever: Se um tipo calçar sapatilha preta e for estrangeiro basta apenas isso para que o mesmo aconteça por cá. Está certo. Mas em Tunas não. Um erro de Lesa Tvnae continua a sê-lo seja aqui ou para lá da fronteira sul dos E.U.A.

A continuación, a eterna dictomia entre a Praxe e os seus orgãos reguladores e a Tuna em sentido lato. Continua-se a ter a perigosa apetência em se misturar alhos com bugalhos e regra geral, dá sempre mau resultado. Cada "macaco no seu galho" e não se caia na tentação de querer subir para o galho do macaco do lado: um galho não aguenta, regra geral, com o peso de dois macacos, é das leis da Física até, pior quando um é macaco e outro orangotango....

Para terminar em beleza este poutpourri fabuloso temos uma nova modalidade de acesso aos festivais de tunas - para lá da qualidade e da amizade - que é a caridade.
O problema é que a caridade não esconde a falta de qualidade e nem se consegue travestir de amizade, antes sim acentua-a e com laivos de pena, muita pena - sentimento realmente triste.

E lá vão os pedintes de mão estendida gastar o - pouco - que lhes dão em vinho porque ainda há quem ache - mal - que é preciso dar peixe a quem deveria antes aprender a pescar....

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