A Aventura da "pseudo retórica pós moderna dita Tunante"

Ora cá está algo que sinceramente nunca percebi - ou melhor, até percebo se bem vistas as coisas.

A pseudo retórica pós moderna dita Tunante não é nada mais nada menos do que uma espécie de "eu-não-tenho-ponta-por-onde-se-lhe-pegue-para-justificar-esta-modernice-e-vai-dái-espeto-com-uma-teoria-pejada-de-liberdade-e-inovação-qualquer-só-para-chatear", mais coisa menos coisa.

É de facto uma retórica assaz curiosa porque tanto serviria, analisada por si só, para justificar "modernisses" ditas de tunantes como serviria para justificar o 11 de Setembro, ou seja, é um mar de anti-valores culturais que paradoxalmente abana com a bandeira da "liberdade" - entenda-se esta aqui como "eu faço o que me apetece e que se lixe tudo o resto" como sendo o valor basilar, o alicerce pretencioso dessa mesma retórica.

É engraçado que a História mostra-nos que foi assim que Hitler - depois de passar por grande democrata e vencer até as eleições legislativas na Alemanha de 1933 - chegou a onde chegou e só parou depois de exterminar a gáz milhões de pessoas, o que nos deixa no prisma do óbvio: Liberdade a mais só pode ter caminho para andar quando a moral costumeira é permissiva, traduzindo, a Liberdade implica também dizer e ouvir "não", coisa que o Adolfo certamente não escutou a tempo e horas, levando depois um "não" a sério de quem sabia o que significa realmente o valor "liberdade". Mas dirão os Anti-Socráticos (portanto, aqueles que não se conhecem a si mesmos, que fará conhecer os outros...) "que se lixe a História". Reacção mais que óbvia: O Adolfo também não aprendeu nada com o Império Romano....

Aliás, é precisamente por ser óbvia essa constante e previsivel reacção dos "Retóricos Anti-Socráticos" que nunca a mesma terá provimento porque quando percebem que as coisas têm de facto um nexo causa/efeito, então passam para modo "Libertinagem" e vai daí, tudo lhes é permitido à custa dessa retórica, até mandar abaixo as Twin Towers.

Depois ainda se dão ao luxo de articular umas quantas sub-retóricas de dois quartos de mês para poder esgrimir - julgam - argumentos que são inabaláveis, como o dia se seguir à noite ( já estão aos saltos ao ler isto, vem aí a Grande Noite Finlandesa, eu sei, eu sei.....!!!!!)

E pronto. Dizer mais que isto começa a tornar-se uma "Aventura" parecida com a pseudo-retórica-pós-moderna-dita-tunante, admito. Que dizer se tudo o que a Memória e a História nos trouxe, nos diz e nos ensina nada significa, sendo penhorada constantemente por discursos que têm a mesma validade prática e lógica que tem para o PIB nacional os finos que se tiram na tasca do Sr. António, ou seja, nenhuma?

Há uma Al Qaeda(zita) que se imiscuiu no mundo tunante e com uma única intenção: mandar abaixo tudo o que se mexa parecido com Tradição, Cultura Tunante, História Tunante.

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