Por vezes, há frases que vindas de "fora" das Tunas e sobre elas, acabam por isso mesmo por ser verdades quase ou mesmo inquestionáveis.
Deparei-me num destes dias com uma em concreto que reza " não é uma Tuna que é excelente, são os seus elementos que a tornam excelente..." (fim de citação).
Não poderia estar mais de acordo, devo "confessar", por todas as razões e mais algumas até. Sempre fui defensor da "teoria" que basicamente centra o Tuno como o núcleo base da vivência Tunante de facto - por oposição à teoria que diz o mesmo mas aplicada ao colectivo "Tuna". Sempre defendi que se por hipótese, 5 Tunos de origens díspares - mas Tunos de facto - se encontrarem por mero acaso do destino numa qualquer "tainada à antiga" seguramente que os 5 e cada um conseguem fazer a festa tocando e cantando por horas a fio vários "hit´s" Tunantes - já se juntarmos por mero acaso 5 Tunas duvido muito que se consiga tal feito.
Sempre entendi o Tuno como o alicerçe principal da actividade Tunante de facto, até porque a instituição Tuna antes de o ser era composta precisamente por Tunos que não detinham a noção de Tuna-organização tal como a conhecemos hoje e que se reuniam esporadicamente apenas e tão só para "tunar", ou seja, nunca foi condição indispensável para se "tunar" existir uma Tuna de facto - se repararmos todos nós temos "estórias" de coincidências à mesa de um café, numa boda de amigo ou amiga comuns, de esplanadas de verão, de jantaradas e por aí fora onde se "tunou" sem que para isso uma Tuna lá estivesse de facto.
Daí a pertinência - e inteligência - da frase acima. São de facto os elementos de uma Tuna que a tornam excelente - e não outra coisa qualquer. Sendo uma Tuna um grupo social com ADN próprio, genéticamente claro e objectivo, é perfeitamente entendivel que a qualidade humana dos componentes de uma qualquer Tuna é de longe o seu mais valioso capital, a sua mais-valia cimeira, a sua identidade enquanto Tuna. Daí resulta uma constante postura que providencia uma gestão sempre dificil a esse nivel, porque um grupo que é dinâmico como o é uma Tuna, que se renova dentro de si mesmo como é uma Tuna, que se vai esticando no tempo e espaço dentro de uma cultura que é corporativista por excelência e num outro patamar, mais corporativista o é face à sua identidade enquanto Tuna X ou Y, torna-se claro que a gestão dessa excelência humana que se pretende é sempre dificil, complicada e pró-activa, como não poderia deixar de ser entre Tunos que se prezem, com pensamento próprio por muito corporativista que seja a "sua "Tuna.
Num mundo como o de hoje, a postura humana dos componentes de uma dada Tuna mostra-se essencial primeiro pela diferença - uma empresa está-se nas tintas para a mais valia humana, quer antes bons colaboradores ponto período e assim sucessivamente nem que para isso vendam frigoríficos a esquimós ou até a própria mãezinha para cumprir objectivos - e segundo porque é o que resta sempre como base estruturante da instituição que representam e em sentido lato da Tuna em geral. O que resta a uma Tuna que se vê "despojada" de aneís será os dedos, por isso, a questão humana é cada vez mais fulcral no mundo Tunante como forma de continuidade e de combate a uma certa lógica efémera.
Há Tunas que resguardam isso mesmo ao longo dos anos haja o que houver e com isso mais tarde ou mais cedo alcançam os seus objectivos. Tanta Tuna há por aí fora repleta de boa gente que até musicalmente não acrescenta nada ao todo do fenómeno. Já outras há que em sentido oposto conseguem aparecer mas que mais tarde ou mais cedo desaparecem com a mesmíssima rapidez com que surgiram. Há de tudo. O que deve haver é - e mesmo pesando contra esta opinião os parcos recursos humanos disponiveis hoje em dia - uma cultura de promoção do Tuno com T grande, procurando sempre e em 1º lugar investir nas pessoas que formam a Tuna a dado momento, potenciando o que de melhor elas têm em favor da Tuna. Tunas há que por causa dessa descapitalização face ao essencial mais tarde ou mais cedo pagaram bem caro por isso - e outras irão pagar seguramente.
Continuo na "minha": Pode muito bem haver Tunos sem haver Tunas. Já Tunas sem Tunos é impossivel. A não ser que qualquer um sirva para estar numa Tuna. Daí a importância da frase acima, aliás, cada vez mais pertinente.
Deparei-me num destes dias com uma em concreto que reza " não é uma Tuna que é excelente, são os seus elementos que a tornam excelente..." (fim de citação).
Não poderia estar mais de acordo, devo "confessar", por todas as razões e mais algumas até. Sempre fui defensor da "teoria" que basicamente centra o Tuno como o núcleo base da vivência Tunante de facto - por oposição à teoria que diz o mesmo mas aplicada ao colectivo "Tuna". Sempre defendi que se por hipótese, 5 Tunos de origens díspares - mas Tunos de facto - se encontrarem por mero acaso do destino numa qualquer "tainada à antiga" seguramente que os 5 e cada um conseguem fazer a festa tocando e cantando por horas a fio vários "hit´s" Tunantes - já se juntarmos por mero acaso 5 Tunas duvido muito que se consiga tal feito.
Sempre entendi o Tuno como o alicerçe principal da actividade Tunante de facto, até porque a instituição Tuna antes de o ser era composta precisamente por Tunos que não detinham a noção de Tuna-organização tal como a conhecemos hoje e que se reuniam esporadicamente apenas e tão só para "tunar", ou seja, nunca foi condição indispensável para se "tunar" existir uma Tuna de facto - se repararmos todos nós temos "estórias" de coincidências à mesa de um café, numa boda de amigo ou amiga comuns, de esplanadas de verão, de jantaradas e por aí fora onde se "tunou" sem que para isso uma Tuna lá estivesse de facto.
Daí a pertinência - e inteligência - da frase acima. São de facto os elementos de uma Tuna que a tornam excelente - e não outra coisa qualquer. Sendo uma Tuna um grupo social com ADN próprio, genéticamente claro e objectivo, é perfeitamente entendivel que a qualidade humana dos componentes de uma qualquer Tuna é de longe o seu mais valioso capital, a sua mais-valia cimeira, a sua identidade enquanto Tuna. Daí resulta uma constante postura que providencia uma gestão sempre dificil a esse nivel, porque um grupo que é dinâmico como o é uma Tuna, que se renova dentro de si mesmo como é uma Tuna, que se vai esticando no tempo e espaço dentro de uma cultura que é corporativista por excelência e num outro patamar, mais corporativista o é face à sua identidade enquanto Tuna X ou Y, torna-se claro que a gestão dessa excelência humana que se pretende é sempre dificil, complicada e pró-activa, como não poderia deixar de ser entre Tunos que se prezem, com pensamento próprio por muito corporativista que seja a "sua "Tuna.
Num mundo como o de hoje, a postura humana dos componentes de uma dada Tuna mostra-se essencial primeiro pela diferença - uma empresa está-se nas tintas para a mais valia humana, quer antes bons colaboradores ponto período e assim sucessivamente nem que para isso vendam frigoríficos a esquimós ou até a própria mãezinha para cumprir objectivos - e segundo porque é o que resta sempre como base estruturante da instituição que representam e em sentido lato da Tuna em geral. O que resta a uma Tuna que se vê "despojada" de aneís será os dedos, por isso, a questão humana é cada vez mais fulcral no mundo Tunante como forma de continuidade e de combate a uma certa lógica efémera.
Há Tunas que resguardam isso mesmo ao longo dos anos haja o que houver e com isso mais tarde ou mais cedo alcançam os seus objectivos. Tanta Tuna há por aí fora repleta de boa gente que até musicalmente não acrescenta nada ao todo do fenómeno. Já outras há que em sentido oposto conseguem aparecer mas que mais tarde ou mais cedo desaparecem com a mesmíssima rapidez com que surgiram. Há de tudo. O que deve haver é - e mesmo pesando contra esta opinião os parcos recursos humanos disponiveis hoje em dia - uma cultura de promoção do Tuno com T grande, procurando sempre e em 1º lugar investir nas pessoas que formam a Tuna a dado momento, potenciando o que de melhor elas têm em favor da Tuna. Tunas há que por causa dessa descapitalização face ao essencial mais tarde ou mais cedo pagaram bem caro por isso - e outras irão pagar seguramente.
Continuo na "minha": Pode muito bem haver Tunos sem haver Tunas. Já Tunas sem Tunos é impossivel. A não ser que qualquer um sirva para estar numa Tuna. Daí a importância da frase acima, aliás, cada vez mais pertinente.
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