Não sou juíz e muito menos nestas matérias me atrevo a sê-lo. O caso é antigo e conheceu agora um desenlace (??) no mínimo, estranho, quanto a mim. Todos sabemos aquilo de que é capaz o jornalismo sensacionalista ávido por vender sangue. Mas é um facto que nenhum de nós pode colocar as mãos no fogo seja por quem seja nestas matérias. Há neste caso uma nubulosa que é necessário descodificar. Leiam, pois, aqui , para que se perceba o que não é dito no meio do muito que a comunicação social vai dizendo. Manda o bom senso nestas coisas que o contraditório seja uma regra e que se ouça e leia com atenção tudo - e não apenas parte.
A Tuna da Universidade Lusíada de Famalicão - acusada (alguns elementos), portanto, não condenada e por tal, em presunção de inocência - dirigiu-se ao plenário do II ENT realizado então na Guarda, no ano de 2004, expondo a situação e colocando-se à disposição de todos os presentes para as questões que porventura, fossem tidas como pertinentes. No próprio site da mesma Tuna foi colocado em tempo util o despacho do Ministério Público sobre o caso - despacho de arquivamento, note-se. Deram a cara. Eu ouvi-os então, porque antes tinha lido. Obviamente entre o que ouvi e o que li há muitas - e graves - diferenças, principalmente muita coisa mal contada e ou escamoteada/deturpada deliberadamente pela "comunicação social".
Sinceramente, não sei o que possa dizer mais. Tanto estranho que passado todo este tempo este caso tenha este desenlace como estranho que o(s) culpado(s) ainda não tenham sido denunciados e condenados. Muita coisa freak roda e rodou em torno deste caso, sendo que pelo menos há duas conclusões que se podem tirar, pelo menos: a 1ª) é que nada disto tem a ver com Praxe e/ou Tunas e a 2ª) é que o caso foi - e continua - a ser uma excelente forma de vender papel a papalvos sedentos de sangue. E mais, há pelos vistos, muita coisa que se desconhece e que a freelancer que despoletou tudo isto nunca publicou porque estragaria uma "boa reportagem" altamente rentável para qualquer pasquim de vão de escada. É fácil bater nos do costume. Dificil é fazer bom jornalismo em Portugal, pelos vistos. Falta de verdadeira praxe, é o que é...
Esta sentença é a mesma coisa que condenar o Santuário de Fátima - e por tal imputar materialmente ao Vaticano e seu chefe de Estado, o Papa Bento XVI, a culpa... - pela morte de um peregrino encontrado em mau estado de saúde no w.c. do recinto e que vem a falecer depois. Pior, nem sequer resolve rigorosamente nada quanto ao que de mais substantivo possa existir nestas matérias. Excepto vender mais uns jornais....
P.S. - Lamentável, sim - e isso não vejo escrito em lado algum da Internet - é que blog´s de cariz político utilizem a morte de um jovem para fazer politiquice rasteira em vésperas de uma eleição legislativa, "colando" a morte à Praxe em geral para assim atacá-la politiqueiramente como sendo "albergue de hábitos reacionários e blá blá blá". É demasiado topete!
A Tuna da Universidade Lusíada de Famalicão - acusada (alguns elementos), portanto, não condenada e por tal, em presunção de inocência - dirigiu-se ao plenário do II ENT realizado então na Guarda, no ano de 2004, expondo a situação e colocando-se à disposição de todos os presentes para as questões que porventura, fossem tidas como pertinentes. No próprio site da mesma Tuna foi colocado em tempo util o despacho do Ministério Público sobre o caso - despacho de arquivamento, note-se. Deram a cara. Eu ouvi-os então, porque antes tinha lido. Obviamente entre o que ouvi e o que li há muitas - e graves - diferenças, principalmente muita coisa mal contada e ou escamoteada/deturpada deliberadamente pela "comunicação social".
Sinceramente, não sei o que possa dizer mais. Tanto estranho que passado todo este tempo este caso tenha este desenlace como estranho que o(s) culpado(s) ainda não tenham sido denunciados e condenados. Muita coisa freak roda e rodou em torno deste caso, sendo que pelo menos há duas conclusões que se podem tirar, pelo menos: a 1ª) é que nada disto tem a ver com Praxe e/ou Tunas e a 2ª) é que o caso foi - e continua - a ser uma excelente forma de vender papel a papalvos sedentos de sangue. E mais, há pelos vistos, muita coisa que se desconhece e que a freelancer que despoletou tudo isto nunca publicou porque estragaria uma "boa reportagem" altamente rentável para qualquer pasquim de vão de escada. É fácil bater nos do costume. Dificil é fazer bom jornalismo em Portugal, pelos vistos. Falta de verdadeira praxe, é o que é...
Esta sentença é a mesma coisa que condenar o Santuário de Fátima - e por tal imputar materialmente ao Vaticano e seu chefe de Estado, o Papa Bento XVI, a culpa... - pela morte de um peregrino encontrado em mau estado de saúde no w.c. do recinto e que vem a falecer depois. Pior, nem sequer resolve rigorosamente nada quanto ao que de mais substantivo possa existir nestas matérias. Excepto vender mais uns jornais....
P.S. - Lamentável, sim - e isso não vejo escrito em lado algum da Internet - é que blog´s de cariz político utilizem a morte de um jovem para fazer politiquice rasteira em vésperas de uma eleição legislativa, "colando" a morte à Praxe em geral para assim atacá-la politiqueiramente como sendo "albergue de hábitos reacionários e blá blá blá". É demasiado topete!
Comentários
de facto, há muita gente que, ao fim deste tempo todo, continua a pensar que somos responsáveis - directa ou indirectamente - pela morte de um dos nossos.
quando digo «continua a pensar», se calhar deveria dizer «continua a ser levado a pensar»
quanto a todas as outras pessoas, dentro e fora do mundo das tunas, que sempre nos apoiaram e que compreendem como é cruel este sentimento de injustiça e de impotência perante meios de comunicação social que não ligam à verdade, mas sim à rentabilidade..
apenas podemos agradecer
João "Clone"
pela Tuna Académica da Universidade Lusíada de V.N.Famalicão
http://www.portugaltunas.com/index.php?s=opiniao&id=768
Um abraço.
E é esta "lógica" de "suspeitos do costume" que nos mostra duas coisas: a tremenda fragilidade das nossas Tunas enquanto instituições de facto, respeitáveis e respeitadas perante tudo e todos e a não menos importante noção passada por facções anti-Praxe de que esta última é, no limite, violenta, logo, potenciadora disto e daquilo, logo, onde há "granel" há seguramente um Praxista.
Se os "iluminados" do ataque ás Tradições estudantis se dessem ao - pequeno - trabalho de pesquisar, encontrariam em ínumeros países tradições similares á nossa - no essencial - e perceberiam a tremenda "calinada" da sua desonestidade mental,para lá do mergulho na sua imensa ignorância; bastará visitarem - e bastará - o magnífico site do Museu Internacional del Estudiante, por exemplo, para que isso fique claro. Em suma, nem nós por cá nos damos ao suficiente respeito e por tabela, aproveitando essa lacuna nossa, outros "iluminados" aproveitam esse espaço que andamos a conceder desde há 20 e picos anos. Coisas da vida....
Associar tudo o que é desgraça ao Estudante quando acontecem coisas como esta será a mesma coisa que dizer-se - e sabendo-se que nós, Tunos, boémios e por tal, associados a Deus Baco com uma tão violenta conotação quanto por vezes merecida fama, note-se - que a partir de agora a sinistralidade rodoviária por excesso de alcool diminuirá com a proibição de consumo a toda a população estudantil universitária. Ou seja, "concluí" o "iluminado" que tirando um ou outro conhecido "amigo dos copos", o resto do consumo nacional de Vinho e demais bebidas espirituosas está a cargo das Tunas exclusivamente - volta, Salazar, que a frase "o vinho dá de comer a um milhão de portugueses" ganha com as Tunas outro sentido, projecção e quiçá, peso no PIB nacional, até....
Está tudo visto e dito faz tempo: se uma Tuna oferece um espectáculo de angariaçao de fundos, ninguém faz uma reportagem por causa disso; se uma Tuna se emborrachar até á ultima casa, temos logo escandaleira com laivos de moralidade social. Por oposição, se a Bibá Jardim Castelo Branco Teixeira da Cunha, sei lá, promover uma acto de caridade, é manchetes a dar com um pau enaltecendo o carácter elevado e altruísta da senhora; se a mesma for apanhada bêbeda como um congro no BBC ou LUX em Lisboa, já ninguém repara e muito menos dá para uma peça jornalística sequer. É esta a diferença entre ser engraçado e cair em graça.....
Não vi qualquer resposta ao facto de ícones da liberdade, como o Zeca e o Adriano, terem andado de capa e batina... e continuo à espera.
Aquele abraço!
http://transmontunices.blogspot.com/2009/10/praxe-tunas-e-o-caso-do-diogo.html
Que motivou contra-resposta:
http://blogdomata.blogspot.com/2009/10/resposta-longa-um-comentario.html
E contra-contra-resposta da minha parte:
http://transmontunices.blogspot.com/2009/10/agradecendo-desde-ja-o-trabalho-que-s.html
Haja debate!
Abraço!