A Aventura do Livro...


Não gosto muito de auto-promoção e muito menos no caso, até porque sinceramente o conteúdo do livro é bem maior que qualquer um dos autores do mesmo; este é um caso absolutamente claro de que a obra é Maior, estou seguro e que, como tal, fala por ela mesma, por si própria, sem qualquer favor ou exagero sequer.

Evidente que o atrás derramado pressupõe o óbvio: ler o dito cujo. Só assim se admite a critica ao mesmo, seja ela qual seja porque tal pressupõe uma leitura séria e respectivo contraditório. Menos admissível será a critica gratuita quando se trata de uma obra que versa a tuna estudantil portuguesa - mas não só - e que é a 1ª obra do género alguma vez editada em Portugal. Sem arrogância mas também sem falsas humildades. Deve-se ver esta obra pelo que ela é, pelo seu valor intrínseco e não por mais ponto de vista algum. Terá seguramente a mesma muita ponta por onde se lhe pegar - somos, autores, os primeiros a afirmar tal - resultado precisamente, de ser a pioneira, logo, com todos os custos que tal implica. Isso assumimos e damos de barato.

Porém, ao assumir tal, isso não significa que a mesma obra esteja - seja porque razão seja - inflacionada ou deflacionada face ao seu valor facial que, por desconhecido até à leitura, não pode por essa razão, ser posto em causa. Mais, depois da leitura, a ser colocado algo em causa será sempre o conteúdo da obra - e nunca em caso algum, outra coisa qualquer; quem o fizer não é sério.

Por falar em gente séria e outra que nem por isso, deixo pessoalmente um recado a alguns - que a mim me vincula: Não se aceitam chavalices seja a quem seja; é que no nosso mundo tuneril nacional - e esta não está no livro porque o mesmo só vai até 1995... - há muitos que julgam que aquele rebuçado que tem um pau e que serve para degustar não é um doce, é uma ordem dada no imperativo; confundem tudo e todos e acham que os outros são da mesma laia deles mas não, de todo. E há alturas na vida em que não se podem admitir confusões deste tipo. Ninguém é obrigado a saber e muito menos a ler seja o que seja, certíssimo: Mesmo tendo nós simplificado ao máximo é natural que haja quem não chegue lá e por opção, ao que se percebe até. Apenas se pede aqui - a quem conseguir - honestidade mental: Aqui, pode muito bem haver quem não saiba e não queira saber,ter raiva a quem sabe, neste caso, vai ter do meu lado uma certeza: Cá estarei, sempre gostei de uma boa faena, admito....


Comentários

J.Pierre Silva disse…
De facto, caro amigo, aquela "desconversada" no facebook apenas revelou que muitos chavalos e chavalas que andam nas Tunas só podem lá ter ido parar por engano. Alguns, até, me pergunto como conseguiram entrar no ensino superior, tal a tacanhez intelectual, tal a ignorância crassa e tal a falta de humildade e curiosidade em aprender e reconhecer que se sabe pouco ou nada.

O problema nas Tunas é nelas militar gente que não sabia que fazer e achou a Tuna uma forma fácil para "curtir" a sua, julgando que era como que um "rodízio" onde se servem do que quiserem; como se ser Tuno fosse um compromisso que não exigia outra coisa que não o "apetece-me" ou o "acho que".

Gente que inventa e que nunca foi educada a respeitar os mais velhos, a respeitar a tradição, a saber ser depositário de um legado. Temso é putos cujo o chavão é "qual é o mal?", gentinha que não pensa, não sabe, não quer saber............ e só pensa e ouve o seu umbigo.

Não é um conflito de gerações, mas a degradação, a decadência e a prova cabal de que, a determinado momento, algo de muito estranho se passou para esta gente pensar que pode inventar e que tudo se justifica.
Às tantas.........também temos culpa por não ter ensinado na altura devida ou, então, ter permitido que muito boa gente entrasse sem para isso ter perfil.

Desculpa o desabafo, caro amigo, mas deixei de ter paciência para com gente que cursa o ensino superior e continua a só querer exigência ao nível do 3º ciclo.