A Aventura da Oportunidade....




Nada que não se estivesse à espera, sejamos coerentes. Na sequência dos tristes acontecimentos de Maio ultimo, não se poderia esperar outra coisa. Começando a época da caça aos pardais teria que surgir mais uma manifestação imbecil e cretina de prepotência. Os ditos cujos "Senhores da Guerra praxista" excretaram um "decreto" que basicamente impede que qualquer grupo académico participe em iniciativas do O.U.P. ou em outras em que o O.U.P. participe mesmo que organizadas por terceiros.




Ora, dito isto há dois caminhos a observar: Ou se ignora pura e simplesmente ou se toma tal barbaridade como sendo algo concreto e real. Ao que se sabe, há já danos colaterais deste "decreto" excretado. Sejamos pois, práticos.



Costuma-se dizer que é em alturas de crise que surgem as oportunidades. Estamos perante, indubitavelmente, um momento tenso e grave na Academia, não pelas asneiras e prepotências dos ditos "Senhores da Guerra praxista" - tolinhos há em todo o lado e aos montes, portanto, é naquela - mas pelo ambiente de tensão e intimidação que criam com tamanho disparate, com consequências futuras que podem ser graves.


Não vou, portanto, patrocinar os disparates de gente desocupada e com graves distúrbios mentais, dado não ser a minha área de formação académica. Não sei quem são, não os reconheço sequer, portanto, pessoalmente, estou-me nas tintas e não perderei mais tempo com "gentinha": Tenho mais e melhor que fazer. Vamos, pois, ao que interessa, as Tunas, malta que produz.

Estamos, antes e sim, perante uma oportunidade diria, histórica. Quem de direito, que é visado nestas tentativas torpes e ignobeis, tem responsabilidades perante a Academia, pela sua rica e longa História, pelo seu peso institucional. Não basta acenar-se com o passado e presente; há que mostrar cabalmente quem é quem em todo este processo. Com factos, tal como, e bem, sucedeu na ultima Queima. Contra a estupidez só se pode responder com inteligência. Neste cenário, estar portanto, quieto, é pactuar indirectamente com os "decretos". Sejamos claros. Quem tem responsabilidades históricas tem, hoje, uma Golden Share que pode, deve usar, já, agora, congregando as Tunas estudantis da Academia em seu redor, partilhando um sentimento comum, de união, que deve deixar claro a posição da tuna estudantil face a "isto" que vivemos e de uma forma definitiva. Para tal suceder pressupõe-se maturidade de todos os intervenientes no processo - em oposição à chavalice.

Deve quem de direito dar uma demonstração cabal, usando os meios de que dispõe habitualmente, para congregar as tunas da Academia. Forçar o posicionamento de todos é imperioso neste momento. Congregar é honrar pergaminhos antigos. Deixar de lado posições sectárias ou profissões de fé que hoje não se justificam, nestes tempos, perante a Academia dos dias de hoje, é uma obrigação e imperativo moral até.

É uma oportunidade única, de luxo, que não se repete, asseguro-vos. Está mais que na hora de mostrar quem é quem, congregando, deixando de lado fúteis questiúnculas que não servem de todo o objectivo comum. Potenciar vontades e com isso, isolar os imbecis que excretam "decretos", é fulcral. Na cidade do mundo, repito, do mundo, com mais tunas, parece-me demasiadamente fácil por óbvio ganhar esta - infeliz - guerra. Its up to you.

Saibamos ser dignos da nossa condição livre de Tunos. Haja coragem. Quem não é parte da solução torna-se parte do problema. Urge uma Perestroika no seio das Tunas da Academia que não se vergam ao "magno". Tome em mãos quem de direito esse desiderato. Sem reservas morais ou pruridos de toda a ordem que hoje se revelam fúteis e comezinhos, que jogam apenas a favor dos que querem atacar gratuitamente as Tunas da Academia.

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