A Aventura dos "Tunos das Outras"...




Disse o meu bom amigo Dr. António Neto, algures no Facebook que e cito-o " Ter qualidade, de facto, é algo que se paga bem caro..." (fim de citação).








Não deixa de ser tão curiosa como verdadeira a constatação em cima. Regra geral o que se vê é o bas fond - e em tunas sempre os mesmos, diga-se, mas sempre mesmo - a tentar, qual lab mouse, ir por um caminho que sabemos todos ser um beco sem saída. O "pagar bem caro" em cima é precisamente o que o bas fond tuneril pretende, promove, num cíclico e temporalmente detectável por ostensivo exercício de maledicência gratuita com discursos retóricos próprios de meninos de liceu, reforçando a mais que evidente e óbvia constatação de facto: A inveja existe.

Ora, pergunta-se, se existe, porque razão existe? Elevação de terceiros ao patamar de alter-ego? Ego Trip versão Made in China? Exercício de reverberação mental? "Um dia gostava de ser como eles"? Versão tunante do tema "Os Maridos das Outras", ou seja, "Os Tunos das Outras"? Não sei, não é a minha área académica, a Psicologia. Alguém me ajuda?

O que sei é que enquanto uns frequentemente "ocupam-se" a entrar na vida tuneril dos outros - na forma tentada, seja - já outros passam a vida a tratar da sua própria.; os resultados são por demais evidentes. As diferenças idem. Os soundbites são também eles e por isso, distintos. Uns entretêm-se a fabricar tretas, outros provam o que dizem. Uns julgam saber sobre quando nada sabem; outros sabem e explicam como, onde, quando, quem e porquê. Enfim, nada que a vida não nos mostre a cada passo: A diferença entre gente séria e o invejoso xico-esperto costumeiro. Nas tunas não haveria de ser distinto.

Não é um tema importante, este, vale o que vale. Mas volta e meia convém relembrar nem que seja a titulo jocoso.O importante é dizer-se que o tempo que alguns gastam a dizer mal dos outros se fosse bem aplicado em ensaios, p.ex., talvez trouxesse desde logo dois resultados bem mais positivos: o 1º) a melhoria qualitativa dos mesmos ( e em alguns casos bem precisam, já não se aguenta...) e o 2º) resultado, este bem mais importante, as bocas de alguns só se abririam para cantar bem ao invés de falar mal (dos outros) por sistema.

É como diz o Capacete em cima, lá está, faz sentido: Ter qualidade é de facto, algo que se paga caro. Porque desperta em quem manifestamente não a tem o pior do seu carácter, ao invés de revelar o que de melhor tem o reconhecer de qualidade nos outros, que é a Humildade. Pior que um gajo convencido é um gajo convencido sem ter uma única razão para tal. Por isso é que admito a arrogância ao Mourinho: Ele tem porque, goste-se ou não.

Adiante...:)))

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