As Aventuras de Um Tuno - II



[As Aventuras de um Tuno]. Obra de ficção algures no Tempo e no Espaço, sem uma ordem cronológica espartana, numa narrativa hipotética de factos que poderiam ter acontecido, ficção baseada na vivência de quase três décadas.




Amares e o Guedes....



Uma das primeiras saídas reportou-se a um espectáculo numa discoteca em Amares, com direito a jantarada e copos. Se novidade uma Tuna era na Academia, fora de portas mais ainda, o que levou a um natural espanto por inusitado para os nativos locais, perante tal tipo de espectáculo.

Os pandeiretas nessa noite tiveram uma actuação que levou ao rubro o público, perante o espanto geral que as coreografias mais ousadas mostraram. Resultou então que o Guedes, novel caloiro e pandeireta, passou o espectáculo todo a flirtar com as Damas na audiência, levando a exageros que oscilaram entre o completo "desligar" dos restantes companheiros como se sozinho estivesse em cenário e uns galanteios da mais pura veia brejeira que não caíram bem aos restantes elementos da Tuna.

Tão depressa o Guedes escorregou e mais depressa o Guedes foi devidamente praxado. Nunca mais voltamos a ver o Guedes que achava, por qualquer mística razão, que ele é que estava certo e todos os restantes exageradamente errados.....Foi desde então prática futura algum cuidado na admissão de novos elementos. Não por qualquer razão em concreto excepto a essencial: Um Tuno deve ser sempre um Senhor.

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