Recebi, via amigo comum, email de alguém que procura informações, desde os Estados Unidos da América, sobre a Tuna estudantil.
O email começa com um cordial mas ilustrativo "I'm writing an essay on student Tunas in Portugal for a class at the University of California, Riverside".
Obviamente que respondi ao meu interlocutor, tal como já ocorreu em outras circunstâncias similares.
Mais importante do que tudo o que lhe transmiti, deixo aqui de forma clara aquilo que NÃO lhe transmiti - e daí esta "Aventura".
NÃO lhe disse que a Tuna era coisa apenas de estudantes: Porque tal é falso.
NÃO lhe disse que a Tuna estudantil tem 5 séculos: Porque é mentira.
NÃO lhe disse que a Tuna é coisa só de homens: Porque também é falso.
NÃO lhe disse que para estar na Tuna há limite de idade: Lá está, porque não há.
NÃO lhe disse que a Tuna estudantil toca só música popular: Porque é mentira.
Nada como começar pelo início quando alguém, no âmbito Académico, nos questiona superiormente sobre o tema.
A resposta, obviamente, foi igualmente profissional, onde as devidas hiperligações foram passadas, bem como lugares online credíveis sobre o tema, e bibliografia de suporte creditada mundialmente.
A melhor maneira de combater a desinformação e de esvaziar o efeito Dunning–Kruger sobre o tema é proceder desta forma, indicando o caminho certo - e desviando, assim, o destinatário do errado.
É por isso que aqui estamos, aliás.
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