O ano que agora termina não tem muito a acrescentar quanto aos temas essenciais então abordados - e face ao aqui derramado no balanço & preview de 2022, no apontador http://asminhasaventurasnatunolandia.blogspot.com/2022/01/a-aventura-de-2021.html
Praticamente tudo o então alvitrado, mesmo correndo o risco de não acertar, consumou-se na plenitude, mais arroba, menos quintal. Daí não me alongar, hoje, sobre tal.
A retoma pós covid foi um facto consumado - sinal, por um lado, da perenidade geral do fenómeno e, por outro, com algumas nuances pela positiva.
A edição deste ano do CELTA foi uma pequena "revolução", como aqui escrito, deixando por isso à leitura da respectiva "Aventura" as razões para tal constatação. Os festivais regressaram em força, sinal de vitalidade e de muita vontade em regressar à normalidade.
O site deu lugar novamente ao sitio, relegando o online para a sua condição pré pandemia, ainda que haja residuais Facetunas e/ou Instatunas - mormente o PortugalTunas e alguns blogues de referência continuarem o seu habitual e genético labor, naturalmente, sendo que outros espaços surgidos aquando da pandemia finaram-se, como seria expectável - e infelizmente o escrevo.
A agenda para 2023 está, neste momento, repleta de eventos tuneris, com alguns fins de semana alargados em perspectiva, a acolherem, em alguns casos, 2 ou mais certames em simultâneo, fazendo lembrar tempos mais ou menos remotos, onde o overbooking era uma constante. Ao que parece, a pandemia não atingiu, na esmagadora maioria dos casos, as tunas nacionais - mesmo que haja, aqui e ali, quem tenha ficado pelo caminho, até já antes do covid, note-se, onde o mesmo se limitou a agudizar tais sinais de debilidade, acelerando aquilo a que se convencionou chamar de selecção natural. Nada de novo, aqui.
Pelo meio, alguns desaparecimentos físicos, como aconteceu recentemente - mas que não na nossa memória colectiva, seguramente - de Tunos da nossa praça, sempre motivo de tristeza para o todo da comunidade, o que se lamenta sempre.
Enfim, eis a retoma em toda a sua plenitude. Quem estava preparado, hoje, continua tranquilamente, quem não estava vai gerindo o melhor que pode e sabe - e a resiliência aplaude-se - e quem estava à míngua continua - sem grande surpresa, diga-se - a arcar com as consequências dos seus actos pretéritos. É a vida.
Dito isto, não maço mais.
Bom Ano de 2023, é o que vos desejo. Com mais maturidade, como referi numa das emissões do "Tunices", em plena pandemia. Respeitando a História tuneril, preferencialmente, num tempo onde ainda há quem não respeite a sua própria - que fará a do todo da comunidade. Não será por acaso, p.ex. que vamos ter, ao fim de 10 anos, ENT.
Na verdade, olhando com cuidado, quem não o faz está, hoje, no olvido. E ainda bem, digo-o. Já quem o faz está pujante e ainda bem. Como é bom de ver.
O Tempo, esse sábio, encarrega-se sempre de fazer o que bem sabe fazer.
E a "luta" continua. Sempre, isso é certo.
Continuarei, pois.
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