A Aventura do "Melindrado" Leitor








Mais um artigo, mais uma viagem.



Nada de novo, convenhamos, já tal tinha ocorrido – e já na nova versão do portal, descontam-se, assim, os 20 anos anteriores de artigos e reacções respectivas – aquando do artigo sobre premiação e álcool.  Mais uma incursão na rede social da moda e, fatalmente, os ecos, numa espécie de “auscultação”, por um lado, e por outro, mais uma demonstração de fácil “invasão” ao “Instaterritório” – terreno de fraca lavra intelectual, vamos convir.



E, voilá, continuamos a constatar os vícios de sempre, mesmo que em menor escala, a ver pelas nano reacções iradas, que continuam, mesmo sendo microscópicas, a existir, sinal inequívoco que ainda há quem não saiba – ou não queira saber – ler. A mera tentação em oferecer a um artigo de opinião a tez de mandatório (?!) continua a configurar um enigma, e pelo menos, que com franqueza, não oferece qualquer interesse em deslindar, por absurdo. Mas regista-se.


Acresce a tal, o mesmo artigo de opinião ter sido lavrado pela nova geração do PortugalTunas - tal como o artigo supracitado do álcool e prémios, note-se – o que prova, de forma irrebatível, que é o conteúdo – e não a fulanização, seja em generation gap ou não – que dita da validade e pertinência do assunto substantivo – como sempre foi dito, aliás.



Seguiram-se, cumulativamente, os vícios do costume, na lista de mesmos por demais conhecida: Desde a leitura selectiva (só o que “interessa), passando por atacar o mensageiro (um clássico do portal), indo à “distração” sobre a assinatura do artigo, entre outros “pratos do dia” a que os mais atentos já estão habituados, ao longo de duas décadas.



Folga-se em verificar que há coisas que nunca mudam. Mesmo que essas coisas sejam, por comezinhas, cada vez mais menos importantes. Na verdade, pouco se pode esperar de clientela de rede social que se autoalimenta de likes e fotos, numa canibalesca “lógica” que mais não é do que o espelho dos intervenientes. A simples critica e leitura em rigor é, como se verifica novamente, um exercício ainda complicado para o tal nano cosmos. Vale, no caso, que na “guerra dos likes”, ainda assim, a maioria absoluta dos que gostaram do artigo é inatacável. Afinal, ainda há esperança.



Mas, lá está, não era essa a intenção do artigo em causa, a fútil contagem de likes. Nunca é, na verdade. 


A intenção é sempre outra. Mesmo que haja uns tolinhos a pensar que é mandatório, apenas porque não sabem ou não querem saber...ler.



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