A Aventura do Game Over







Fui por estes dias depor no âmbito do processo conhecido e aqui referido a seu tempo.


Como é evidente, não irei publicamente tecer qualquer comentário sobre o depoimento em concreto.


Contudo, deixo breves considerandos:


1. Este processo seguirá o seu normal curso, mantendo-se a intenção de procedimento criminal contra o autor do crime em causa: Tendo conclusão de facto, irei proceder conforme dito aqui a seu tempo; não tendo, poderá ser reaberto a qualquer momento havendo novos factos que assim o justifiquem - ou mesmo novo processo. Em suma, nada mudou.


2. Independentemente do seu desfecho, em tempo algum esteve, está ou estará o processo por mim movido a condicionar o cabal apuramento dos factos, estes e/ou outros, da responsabilidade do(s) mesmo(s) autor(es).


3. Como é evidente, detenho conclusões neste momento. "A quem interessa o crime?" foi o ponto de partida, tornando relativamente fácil apurar o restante, com o auxílio inclusive de elementos do próprio grupo a que pertence o visado - e perante a iminência deste se tornar o responsável máximo do mesmo (conforme alegado por tais elementos).


4. Sem prejuízo do desfecho do processo supracitado e desde a efectivação do referido no ponto anterior, comuniquei de forma privada a um número considerável de importantes pessoas ligadas ao fenómeno tuneril os factos apurados.


5. A interpretação desses factos apurados é, obviamente, da exclusiva responsabilidade das pessoas que deles tomaram conhecimento. Pela leitura atenta da agenda tuneril desde Maio de 2019 até ao presente momento, poder-se-á aferir da presumivel interpretação tida pelos vários e relevantes destinatários a quem dos factos dei conhecimento.


6. Para lá da relevante questão legal, trata-se - como sempre foi, é e será - acima de tudo de uma questão moral. Tendo sido a minha pessoa alvo de um crime, foi aberto um novo capítulo nesse mesmo momento - há um antes e um depois, ultrapassada que foi a linha vermelha - com consequências várias para o(s) autor(es) e seu grupo, que se arrastarão sine die - como referido no ponto anterior.


7. O anonimato e/ou falso perfil do autor do crime em questão, bem como de vários comentários ofensivos na internet sob a mesma capa entre 2017 e 2019, foi paradoxalmente o que o denunciou e levou ao apuramento de vários factos - nomeadamente a sua identidade - que nem o tentar apagar do rasto internauta impediu (sim, Ed Melo, foste tarde demais, olha lá bem para cima... e há mais, como sabes....), estando tal na posse das autoridades competentes.


8. A evidente cobardia do seu autor ao não assumir as suas opiniões como homem faz concluir, hoje, que tal foi, é e será suicídio - arrastando o próprio grupo para tal, como se comprova.


9. Assim, agravou fatalmente a situação, já de si débil, do grupo que representa, que paga hoje - mera percepção mediana e generalizada - a titanica factura dos actos cometidos pelo(s) autor(es) dos mesmos, criando, além de rupturas internas - que só aos mesmos importam - uma efectiva, justificável e coerente condenação por parte da comunidade tuneril em geral, conforme dito no ponto 5 - para quem não acredita em coincidências.


10. Finalmente - e agora dirijo-me directamente a ti, a vós:

Perante o ocorrido - não sendo eu Juíz - não presumo inocência, presumo culpa:

P r e c i s a m e n t e  aquilo que vocês fizeram há uns anos. Logo, não só não estranharão como muito menos poderão condenar.

Por tal, por tudo, podem contar com a minha diligência. Ao que parece já contam com a da comunidade tuneril. Foi o que ganharam com tudo isto. Ironicamente, poderão tais diligências serem catalizadoras para que revejam processos, pessoas, posturas; assim, um dia, quiçá regressem ao salutar convívio do concerto tuneril de que se auto-excluiram com tais actos cometidos por vós - em vez de passarem a Primavera da Vida a cantarolar aquela do "parece que o mundo inteiro se uniu pr´a me tramar”. Sugiro que aproveitem. Caso oposto, só vos restará o que hoje têm: O sofá e o streaming em noites de Sábado.


Será reaberto publicamente este tema apenas se existir matéria relevante que o justifique. Correrá a questão substantiva nas instâncias próprias. A queixa crime do Jorge Oliveira idem aspas.


Dou, pois, por encerrado este assunto. Eu. Pela 2ª vez, aliás. Não fui eu que o reabri em Maio último. Mas a última palavra volta a ser minha.


E a vida continua. Este blogue não tem como propósito tratar estas coisas e muito menos dar tempo de antena a quem dele desesperadamente precisa. Mas teve de ser: Afinal, ainda há detrito neste nosso meio tuneril - que neste não cabe.


Além de que, afortunadamente, tenho mais e bem melhor para fazer.


RT

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